Lisboa –  O   Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), preparou  um  “task force” que há cerca de 10 dias  que   acompanha   o processo de lançamento público, do  projecto político de Abel Chivukuvuku, marcado para Quarta-feira (14), no Hotel Alvalade em Luanda.   A cadeia de processamento e recolha de dados do  “task-force”, é coordenada por um alto funcionario do SINSE,  Mateus Vilembo, com as funções de  Director de Apoio Técnico Operativo o SINSE e que   conta com o suporte de um outro quadro,  Mateus Sipitali,  ex-delegado desta instituição  no Huambo.


Fonte: Club-k.net

Regime tenciona por agentes infiltrados

Para o dia do lançamento da coligação de Abel Chivukuvuku, a  CSN -  Convergência  de Salvação Nacional, o  SINSE conta despachar  para o hotel Alvalade,   operativos que tem a missão de acompanhar as intervenções  e proceder a gravação da actividade  política.


Por outro lado, Abel Chivukuvuku que já foi chefe adjunto dos  Serviços de Inteligência Militar da UNITA tem a seu dispor quadros habilitados ao assunto. Em razão de tal, uma equipa que com ele trabalha, e que denota estar atenta,  planeia por  exemplo, chegar ao local antes da sua chegada para detectar eventuais introdução de aparelhos de captação de song e ao mesmo tempo proceder na hora da actividade com a gravação em vídeo dos presentes  e registrar em fotografias.


Embora, o  SINSE, na sua definição estatutária (artigo 10º  do seu estatuto orgânico) se  define  como órgão apartidário, a sua pratica  tem mostrado ao contrario,  inclinando-se  para partidarismo em favor do MPLA. 

 

O partido ao qual o SINSE  presta  mais atenção  é a UNITA cuja o trabalho  é na ordem da subversão ou criar dificuldades. Em finais d 2011, quando  este partido convocou uma manifestação para protestar contra a aprovação da lei eleitoral  que violava o artigo 107 da constituição, circulou que o SINSE havia preparado elementos armados  que iriam se infiltrar  no médio da multidão para fazer tiros  para justificar  uma suposta  subversão que iria se seguir.


Também na seqüência, da repressão do dia 10 de Março, que resultou na agressão contra o SG do Bloco Democrático, o SINSE foi criticado por ter preparado  um elemento que se apresentou na TPA com o falso nome de João Valente “Vento”.  As criticas resultou do excesso e da  falta de preparação  com que o elemento se fez valer. O  falso manifestante  tentou  dizer  que  por trás  das manifestações   estão   partidos políticos e  alguns órgãos de Comunicação social que se  “aproveitam  dos jovens para desestabilizar o País”. Outro excesso foi de citar  o nome de  Abel Chivukuvuku como se fosse um dos mentores dos preparativos das manifestações tendo também prometido  apresentar uma lista de supostos países  que apóiam a manifestações em Angola. A estratégia do regime, conforme analise competente  é de mentalizar a população que  as manifestações não são espontâneas por parte dos jovens mas que são por efeito de instigação do “ocidente”.