Luanda - Um grupo de estudantes residentes em Paris reconheceu ontem em Luanda que a Cidade do Kilamba oferece condições condignas de habitabilidade, no final de uma visita àquele projecto.


Fonte: JA


Na Cidade do Kilamba, os jovens assistiram a um vídeo que mostrou uma série de aspectos, desde a concepção do projecto até às diferentes fases de construção. Em declarações aos jornalistas, no final da visita de cerca de duas horas, o porta-voz do grupo, Armando Pilartes, manifestou-se satisfeito e admirado com a construção do projecto em apenas dez anos de paz.


Armando Pilartes concorda com a preocupação do Executivo em proporcionar aos cidadãos a possibilidade de adquirirem residências no Kilamba, através do processo de arrendamento e posterior compra.


O visitante apontou a falta de emprego como a principal dificuldade dos angolanos residentes em França e elogiou o “excelente” trabalho da representação diplomática angolana naquele país europeu, em prol da comunidade.


Dorela Tichi, angolana que reside em França desde 2003, disse que com a execução de projectos como o Kilamba, Angola pode, nos próximos tempos, suprir em definitivo a problemática da carência habitacional que ainda aflige boa parte dos cidadãos, sobretudo jovens.


“Nem sempre o que ouvimos é o que na prática está a acontecer no país”, disse, acrescentando que vai levar ao conhecimento dos restantes membros da comunidade em França tudo o que de positivo está a acontecer em Angola em matéria de construção e reconstrução de infra-estruturas e desta forma encorajá-los a regressar ao país para prestarem o seu contributo ao crescimento de Angola. O presidente da Cidade do Kilamba, Joaquim Israel, referiu-se aos critérios de acesso à compra de uma habitação na nova centralidade, acrescentando que os que não tiverem essa possibilidade podem adquirir casas em projectos mais económicos, em construção não só em Luanda, como em todo o país. “Todos os cidadãos podem ser beneficiados de habitações através dos pacotes aprovados pelo Executivo”, disse, salientando a existência do Fundo de Fomento à Habitação, que serve de garantia junto dos bancos comerciais para facilitar o crédito habitacional.


O grupo de angolanos residentes em França, que chegou domingo último ao país, visita hoje mais projectos socioeconómicos na capital, com destaque para a Zona Económica Especial de Viana.