Luanda  - A nossa sociedade, cujos valores se depreciam a cada dia, está a ser moldada num padrão anómalo que propicia a crise de autoridade e respeito a outrem. As pessoas, principalmente as que se incomodam com o sucesso dos outros, remexem a vida dos seus alvos para trazer ao de cima os seus “podres”, deleitando-se com as intrigas e difamações infrutíferas, contra aqueles que demonstram ter vontade de trabalhar e muita visão em prol do desenvolvimento gradual do país.


Fonte: SA


Como cidadão atento ao desenvolvimento dos fenómenos sociais, de forma indubitável quero adiantar ao caro leitor que, essa situação tem ocorrido com o Dr. Sebastião Martins, Ministro do Interior, que nos últimos tempos é o mais visado nas matérias para destruírem a sua reputação e torna-lo num vilão aos olhos dos cidadãos. Lembremo-nos que num passado muito recente, os mesmos algozes que hoje atiram as pedras das calúnias, foram os que aquando da nomeação, revestidos da capa de cordeiros e bons samaritanos, o elevaram a mais alta fasquia do enaltecimento.


Volvido algum tempo, Sebastião Martins é transformado em carrasco pela média sensacionalista, acusando-o de quase tudo, inclusive de ser o mentor das agressões aos manifestantes. Será que quando os mesmos articuliustas escreviam matérias de elogio a Sebastião Martins não o conheciam? Não, o mais provável é que os articulistas trabalhem a soldo de uma mão invisível que tem como objectivo retira-lo da chefia do MININT.


Tendenciosamente olvidam nos seus textos as virtudes do ministro, nomeadamente o sacrifício, dedicação e espírito de missão já revelados. Citamos como exemplo a sua actuação durante e depois da eclosão do fenómeno dos desmaios nas escolas, cumprimento da orientação do PR, criou uma equipa multidisciplinar e interministerial para buscar as causas do fenómeno, coordenando os trabalhos quase 24h/dia, por formas a mitigar o pânico e incerteza dos angolanos, potenciado pelas noticias veiculadas pela media na ocasião.

 

Convinha que os articulistas de certas matérias investigassem de forma exaustiva os seus “alvos” ou os fenómenos, por formas a não cair no descrédito. Se bem nos lembramos, na ocasião levantaram-se vozes de pessoas distraídas que desconhecendo que a historia colectiva é um fenómeno antigo e que até em países como a França, Estados Unidos e Brasil não foi revelado até a data o agente causador. Se insistirem em usar a imprensa como arma, então o jornalismo angolano está a caminhar a passos largos para a ignomínia.

 
Porque na se destaca a o empenho de Sebastião Martins no envio das crianças que foram vitimas de histeria colectiva a República de Cuba, para serem submetidas a exames médicos. Será que o mais importante é  propalar que as crianças desenvolveram reacções pós-desmaios tais como perda de capacidades mentais? Se calhar os nossos especialistas já alteraram o paradigma e o enfoque da imprensa.


Há indicadores mais que suficientes que nos levam a pensar que existe de facto uma campanha maliciosa contra a imagem do Ministro do Interior. Contudo, seria pertinente que se revisse os contornos desse pseudo-jornalismo, na perspectiva de molda-lo segundo postulados científicos e éticos, de formas a que contribua para a edificação de um estado de direito e democrático.


A guisa de conclusão, apelaria a classe a rever os seus procedimento e atitude em relação ao país e a profissão nobre que é(ra) o jornalismo. Outrossim, é mister que se esclareça que a melhor forma de melhorar o MININT e outras instituições do país, não é com rumores e boatos sobre as pessoas que dirigem, mas primar pela imparcialidade, por mais remota e utópica que pareça; usar limitações na linguagem, sobretudo aquelas que ferem a honra e dignidade das pessoas e buscar o contraditório.


*Funcionário do MININT