Lisboa – Altos funcionários do Ministério das Relações exteriores (MIREX),  manifestam -se preocupados e procuram entender as motivações que levam a sua embaixadora  na Áustria,  Maria de Jesus Ferreira a incompatibilizar-se com os quadros daquela missão diplomática. Num espaço de menos de seis meses, o MIREX  viu-se obrigado a desfazer-se, de  três nomeações de  funcionários  para evitar que fossem   hostilizados pela diplomata.


Fonte: Club-k.net

Está provocar prejuízos ao MIREX 

No inicio do corrente ano, o MIREX, nomeou para a Áustria,   um Ministro Conselheiro, Joaquim Costa que ao chegar naquele país foi  desconsiderado  pela embaixadora. A  mesma recusou-se autorizar  o pagamento das propinas escolares  dos seus filhos menores   e desde que chegou em Viena, somente até  bem pouco tempo é que a  embaixadora permitiu que  os serviços administrativos da  aquela missão  colocassem uma  residência a disposição de Joaquim Costa.  Durante este tempo todo, o diplomata  esteve   a viver com a família num  hotel.


Há pouco mais de um mês, o MIREX previa despachar um adido (já nomeado)  e um  outro quadro  para aquela   embaixada,  porém,  as nomeações tiveram de ser alteradas   devido a  uma desfeita de Maria de Jesus Ferreira.  Por falta de embaixada da Áustria em Angola, os  documentos dos diplomatas foram enviados para África do Sul a fim de tratarem dos respectivos visto de trabalho.  A embaixadora angolana  recusou-se a  enviar para a embaixada da Áustria em “terras de Mandela”, um documento que permitisse a emissão dos vistos dos colegas.


Em conseqüência da falta de colaboração da embaixadora, o MIREX decidiu retirar,   o seu ministro conselheiro daquela embaixada para  que não  volte a ser hostilizado  pela  sua superior hierárquica.  Ao mesmo tempo prevê nomear   os outros dois quadros  rejeitados pela diplomata, para um   outro  país.


São desconhecidas  as razões  de fundo quanto ao  comportamento de Maria de Jesus  Ferreira que fora antes a Cônsul de Angola no Porto.   Os responsáveis do MIREX que analisam as suas desfeitas, terão levado em consideração factores de natureza psicológica  provocados pelo avanço da idade,  requerendo reforma antecipada, como forma de   não provocar prejuízos ao Estado angolano e a imagem do Presidente da República que a nomeou.