Luanda – O ministro da Defesa Nacional, Cândido Pereira Van-Dúnem, exortou nesta sexta-feira, em Cabo Ledo, província do Bengo, os militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) a participarem nas eleições gerais de 31 de Agosto próximo de “forma ordeira e com civismo”.
 

Fonte: Angop


Ministro da Defesa Nacional - Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem O titular da pasta fez o pronunciamento quando discursava diante de uma parada militar, que serviu de homenagem a todos efectivos das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional, integrados na Missão de Angola na Guiné Bissau (Missang).

 
“Peço-vos a continuarem a cumprir todas as missões que vos sejam acometidas com dedicação, sentido de responsabilidade e profissionalismo, procurando responder aos objectivos de hoje e aos desafios do futuro, com redobrada prontidão”, apelou o ministro.

 
Cândido Van-Dúnem augurou que os militares voltem às suas unidades e famílias com uma nova e vasta bagagem de experiências, adquiridas durante a missão internacional que estes acabaram de cumprir.

 
Agradeceu às autoridades da Guiné Conacry pelo apoio prestado à Missang, para que a sua retirada da Guiné Bissau decorre-se nas melhores condições.

 
Os agradecimentos do dirigente angolano foram igualmente extensivos aos estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), pela sua solidariedade institucional, pelo encorajamento e verticalidade.

 
Louvou também os pilotos e técnicos da Força Aérea Nacional, pelos esforços empreendido ao trazer de volta os efectivos das FAA e da polícia.

 
A Missang, num total de 249 efectivos, entre militares e polícias, estava desde Março de 2011 na Guiné-Bissau, em resultado de um protocolo assinado entre os ministros da Defesa dos dois países, complementar a um Acordo governamental, ratificado pelos respectivos parlamentos.

 
A missão foi interrompida pelo Executivo Angolano, na sequência da crise interna político-militar registada naquele país e que culminou na deposição do Presidente interino, Raimundo Pereira, e do primeiro-ministro, Gomes Júnior.

 
A cooperação técnica militar angolana previa uma ajuda ao programa de reforma das forças armadas e da polícia guineenses, consubstanciado na reparação de quartéis e esquadras, reorganização administrativa, formação técnica e adestramento militar, bem como a formação de efectivos em instituições de ensino militar e policial em Angola.