Lisboa - O Presidente José Eduardo dos Santos está em vias de proceder mexidas no aparelho de defesa nacional e forças armadas por razões ainda difícil de se compreender, porem, apoiadas pelas disposições conjugadas da alínea b) do artigo 9° da Lei 2/93 de 2 de Março - Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas, da alínea m) do artigo 66° e do artigo 74°, ambos da Lei Constitucional.
Fonte: Club-k.net
Das exonerações conta-se com o afastamento Chefe de Estado Maior da Força Aérea Nacional, general Francisco Lopes Afonso “Hanga” cujo mandato terá expirado. Foi promovido ao cargo a 26 de Abril de 2007. A figura sondada para a sua substituição é o General Fernando Andrade mas entretanto registra-se um impasse visto que o mesmo já está na reforma e virado a vida empresarial. É responsável do GRN- Gabinete de Reconstrução Nacional em Benguela e próximo ao general “Kopelipa” que é padrinho de um dos seus filhos.
JES prevê ainda proceder com movimentações nas zonas militares regionais e Estado maior de Luanda ao qual se associa pelo deslize provocado pela manifestação dos antigos combatentes na capital do país. O Comandante da Guarnição Militar de Luanda, general Joaquim Lopes “Farrusco” deverá ser rendido pelo actual comandante da Região Militar Centro, general Manuel Hilário dos Santos ou pelo chefe da Direcção de Operações do Estado Maior do Exercito, general Simão Carlitos Wala.
Decorrente o “modus operandis” do regime, alguns nomes que constam das listas dos exonerados ainda não foram oficialmente ou formalmente informados a cerca da medida. O general Carlitos Wala e um oficial da região norte que deverá ser colocado na hierarquia na zona militar de Luanda terão sido informados a cerca de três semanas atrás. Já o general Francisco Afonso “Hanga” soube por rumores postos a circular na chefias militares. Dias depois contactou o CEMGFAA, general Geraldo Sachipengo Nunda que o confirmou sobre o seu afastamento.
São ainda desconhecidas as motivações de fundo que levam o comandante-em-chefe a mexer nas chefias militares sobretudo a um mês antes das eleições em Angola. Analises de situação sugerem que as movimentações estejam relacionada com o clima político que o país poderá viver visto que circulam informações segunda as quais o ambiente tende a estar tenso.