A soltura oficial foi orientada pelo Tribunal Supremo Militar que através de um acórdão  reduziu as penas dos reclusos a metade. Fernando Garcia Miala e Francisco André viram reduzido a sua pena sendo para o primeiro ficado para um ano e três meses

A revisão sobre  soltura de Miala foi entre Agosto/Setembro apreciada por responsáveis seniores  dos Serviços de  Inteligência Interna da linha de Gilberto Veríssimo “Betinho” e Xavier Esteves “Xavita”.  Na apreciação feita foi  estudada as implicâncias e vantagens que teriam em torno das eleições presidências de 2009. Em gesto de ensaio Miala passou alguns fins de semanas em casa com os familiares.

Meados do segundo  semestre do ano em curso  foram feitos corredores para que Fernando Miala pedisse publicamente  perdão ao Presidente José  Eduardo como condição prevista para a sua liberdade. Miala recusou faze-lo retorquindo com o sentimento de que nada fez que atentasse a lealdade do seu antigo patrão.

A liberdade dos antigos chefes  da segurança angolana  foi estudada de forma restrita. O Advogado de Maria da  Conceição, o Jurista David Mendes mostra-se, em certos meios, surpreendido desconhecendo as razões que terão levado ao tribunal em Angola tomar esta decisão “repentina”.

De igual modo, uma corrente conotada como oposição ao regime do MPLA vê o quadro de soltura "imediata" de Miala como arte de futura propagação em fase  de campanha para mostrar a “magnitude e bom coração do Presidente José Eduardo dos Santos.”

Fonte: Club-k.net