Luanda - A missão de observação eleitoral, se assim a podemos considerar, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa-CPLP, integra 10 observadores provenientes do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe, todos eles aliados e servidores do regime angolano e do MPLA. Á estes, juntam-se outros 6 da Assembleia Parlamentar da CPLP, designadamente, dois deputados portugueses, um cabo-verdiano, um guineense e dois são-tomenses.
Fonte: Club-k.net
Ousadia e cinismo do comunista Leonardo Simão
Juntando-se os observadores da SADC e os da União africana, estaremos a falar de pouco menos de 45 daquilo que estão a chamar de obeservadores. Que veleidade, abuso e irresponsabilidade.
Este mísero número, mostra claramente que, a (mal) dita comunidade internacional, afinal já está acomodada e tem seus relatórios bem elaborados que serã lidos perante a imprensa no dia 2 de Setembro com toda pomba e circunstância. Foi o que o ex- Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros Leonardo Simão deixou transparecer nos seus primeiros pronunciamentos em Luanda: “"Ainda estamos na fase inicial. . . Quer sob o ponto de vista político, há tranquilidade, e também sob o ponto de vista técnico. Está tudo a postos. Só falta mesmo votar". Que irresponsabilidade e ousadia!
Estamos a falar aqui de omissões extremamente graves no processo eleitoral. Estamos a falar de falta de Cadernos Eleitorais nas mesas de voto; estamos a falar de cerca de 3 milhões de eleitores não identificados pela “malditoria” da Delloitte; estamos falar da falta de condições técnicas nas assembleias de votos e vem um estrangeiro, ainda por cima um comunista abastado da FRELIMO já bem aliciado, comprado e bem acomodado com os milhões roubados do erário público á prejuízo do sacrificado Povo angolano, dar-nos lições de moral e lisura eleitoral? Se chama-se a isso obeservar eleições, então que ficassem nos vossos respectivos países, pois observação eleitoral neste formato a ninguém, a nenhum angolano interessa. Voltem para as vossas casas junto de vossas famílias pois para passar férias, haverá outros lugares melhores e mais baratos.
