Luanda - O povo angolano, em geral, e em particular os fiéis da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Tocoista) devem mudar o seu comportamento, com vista a preservar a bênção recebida com a construção da catedral desta congregação.
 

Fonte: Angop


A afirmação é do bispo da Igreja Tocoista, Afonso Nunes, proferida h (domingo), em Luanda, durante a homilia que encerrou as festividades da inauguração da catedral desta agremiação religiosa, as quais decorreram durante 16 dias.

 
“Estamos hoje a encerrar as festividades que começamos no dia 17 de Agosto, que têm um sentido profundamente espiritual que consiste na inauguração da catedral da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, o primeiro templo desta natureza desde que começamos a nossa missão em 1949”, explicou.

 
Realçou que antes deste acto, os tocoistas nunca tiveram um lugar condigno para orar a Deus com alegria, facto que o leva a apelar aos seus fiéis no sentido de se entregarem mais a Jesus Cristo, fazendo as suas obras e mudando de comportamento.

 
De acordo com o líder religioso, passados muitos anos, conseguiu-se inaugurar a catedral, que constitui um orgulho não só dos tocoistas, mas de todos os angolanos, porque, conforme referiu, “quando se edifica um templo desta dimensão num país, significa que é uma bênção que se derrama”.

 
“Esta bênção é extensiva a todos os angolanos, para termos um país próspero, onde homens e mulheres discutem, mas não lutam e, como tocoistas, almejamos desde 1950, altura em que lançamos a mensagem de que queríamos uma pátria feliz, onde homens e mulheres pudessem viver em harmonia e em paz”, fez notar.

 
Segundo o bispo Afonso Nunes, o simbolismo que encerra a catedral, ao ser erguida em Angola, é que este país aspira a prosperidade e desenvolvido, onde todos possam viver felizes, mas, acima de tudo, tementes a Deus.
 
Por outro lado, chamou atenção para o facto da inauguração do templo se registar no mês em que o Profeta Simão Gonçalves Toco, patrono da Igreja tocoista, pôs termo a 11 anos de exílio na Ilha dos Açores (Portugal), 30 de Agosto de 1974, assim como da realização das terceiras eleições gerais no país.