Lisboa – A aceitar a proposta no quadro do que tem sido a vaga das pessoas sondadas, o jovem tecnocrata pode ser mais um economista a dirigir Cabinda à exemplo de Augusto da Silva Tomás. Pedro Agostinho de Neri é também um nome conhecido na província de Cabinda pelos cargos que ocupou e está talhado para grandes responsabilidades.

Fonte: Club-k.net

No governo local já dirigiu o Gabinete de Estudo Planeamento e Estatística (GEPE), tendo saído de Cabinda por não figurar nos planos do então governador Aníbal Rocha que levou à Cabinda a sua equipa de confiança – como é normal – composta pelo Espírito Santo e outros nomes que não adianta citar, alguns deles ainda a ocuparem cargos. 

Tendo saído de Cabinda, pode dizer-se que conseguiu vencer os desafios já que passou a trabalhar no Gabinete de Plano do MAT, em Luanda. Foi secretário geral da Assembleia Nacional e da vice-presidência no tempo de Fernando da Piedade Dias dos Santos. É uma pessoa fina e de têmpera fácil e por isso pode ser uma solução no âmbito da conciliação das diversas sensibilidades locais. É de reconhecida intelectualidade, lidando bem com os números, tendo resultado por conta disso, aparecer em alguns debates radiofónicos em que defendia o Programa de Governação do MPLA.

Para tratar dos 10% das receitas advenientes da fiscalidade petrolífera é a pessoa mais acertada na conjuntura actual entre os cabindas. De tudo quanto se falou em torno de Cabinda nos últimos dias, julga-se que terá captado e interiorizado para fazer diferença nos próximos dias. É uma aposta na luta contra as assimetrias regionais/sociais, outro grande desafio que o MPLA tem no enclave de Cabinda.

Foi um dos quadros do partido maioritário indicado para trabalhar em Cabinda, durante a campanha eleitoral e nesta altura, já se via a justeza das suas acções, sobretudo, no que se referia a distribuição da logística eleitoral.