Zaire – Por natureza ou destino, os  bakongos de Angola subdividiram o seu território em grandes e pequenas parcelas  em grupos de famílias os mavatas(aldeias) através dos nvilas = sabedoria ou conhecimento para caracterizar e identificar a linhagem de um determinado grupo de indivíduos.

Fonte : Club-k.net

Em particular, os bakongos do Zaire baptizados como CANIBAIS em 1975, grande e pesado fardo que transportam por  longos 36 e intermináveis anos de calvário, desgraças, miséria e desprezo,  imposta pelo MPLA, partido no poder, que reduziu muitos bakongos a morte chegando mesmo a azerar famílias inteiras e aqui responsabiliza-se os compatriotas do MPLA que contribuíram para intensidade e surgimento do CANIBALISMO, a história de Angola registou, o FACTO 1.

Não é fácil encaixar nas pessoas que após o longínquo ano de 1975 que este grupo étnico, os famigerados CANIBAIS foram atirados a sua sorte, a fome naquele tempo fez o resto,como não bastasse, o MPLA na sua velha intenção, o asco de acabar com a Nação bakongo, em 22 e 23 de Janeiro 1993 projectou outro hediondo massacre a famosa SEXTA-FEIRA SANGRENTA, mais uma vez os bakongos foram barbaramente  chacinados num acto vil ,vergonhoso sem precedentes, humilhados, suas residências pilhadas, e aqui responsabiliza-se os compatriotas do MPLA que contribuíram para intensidade e surgimento do CANIBALISMO ,a história de Angola registou, o FACTO 2.

O conceito de Nação Bakongo, abrange o mosaico etno-cultural do povo suas riquezas,tradições e costumes. Não é fácil encaixar nas pessoas que o território bakongo durante este período de negociatas do Executivo, jamais registou qualquer mudança quer humana, social, enfim a todos níveis,...

Sempre foram tratados como bichos, sujeitos a todas  intempéries da vida pior que a MERDA que cai por baixo, não existem estradas, infraestruturas, assistência médica e medicamentosa, educação ,trabalho para os jovens, famílias inteiras sofrem as agruras do regime,  abandonam o seu habitat natural e vivem nas matas para ali se alimentarem de ervas e outros tubérculos, porque as vilas não oferecem o mínimo, não falemos do resto, só lamentações, desgraça, mais desgraça, miséria,choros e pensar resistir ,e aqui responsabiliza-se os compatriotas do MPLA que contribuíram para intensidade e surgimento do CANIBALISMO, a história de Angola registou, o FACTO 3.

Volvidos 36 anos  só WILLIAM TONET como actor e participante reconheceu, compreendeu e revelou corajosamente a história do infortúnio dos Bakongos em particular os do Zaire e suas consequências quem têm profundamente agitado o mundo actual, considerando a cronologia dos factos, principalmente para os historiadores nacionais que  têm a coragem de levantar o sentido da argúcia e atribuir nos bakongos, os  povos de solidariedade infinita e acima de tudo humanista conservando suas tradições de geração em geração.

PERGUNTEM aos senhores LUDY KISSASSUNDA e  PEDRO SEBASTIÃO, velhos  capatazes do EXECUTIVO do MPLA no território do Zaire, o que fizeram durante os últimos  anos na terra onde também têm o seus nkumbas (cordão umbilical) enterrados
.
Perguntem a estes SENHORES se alguma vez viajaram por terra pelo Zaire adentro, tiveram todos recursos naturais a sua mercê. o Zaire ,territorialmente é atravessado por vários cursos de águas, terras aráveis,grande potencial humano, se considerarmos a grande força viva e potente expulsa da RDC .

O clamor dos bakongos do Zaire não é tido nem achado pelo governo do MPLA, logo  os bakongos do Zaire têm que admitir e concluir  que continuarão no fim da carruagem do comboio do MPLA ainda no reinado do defunto ANTÓNIO AGOSTINHO NETO como percursor do CANIBALISMO na história de Angola, onde os cegos devido a sua militância no MPLA-PT  tinham o direito de governar, por um lado a característica e forma desprezável de classificar  o povo bakongo sempre revelou no executivo do MPLA o apetite na resistente seta da  extinção da Nação bakongo, se assim não  se admitir, porque de tantas injustiças praticadas sobre Zaire e na sua gente por mais de três décadas?

São os mesmos, acolhedores, trabalhadores com vontade total de tentar mudar a sua condição de vida  miserável na porção de terra que lhes foi destinada por DEUS,onde jazem as suas gerações e os nvilas. Os bakongos sempre respeitaram os parâmetros de sua cultura mesmo durante os longos e cruéis séculos de  dominação portuguesa .

Não é fácil encaixar ,que em pleno século XXI  pessoas no Zaire vivam uma era comparada aos campos de Concentração do Nazismo de Hitler. Porquê contínuamente o ribombar do projecto LNG no Zaire? A quem vai servir? Os Bakongos autóctones do Zaire perguntam aos povos das restantes 17 provincias de Angola, que crime cometeram para serem classificados de angolanos de 18ª  categoria na sua própria terra excepto o petróleo do Zaire  que não é considerado CANIBAL nem de 18ª categoria pelas pessoas do mando de Luanda.

A quem ouse tomar os bakongos como tribalistas, regionalistas ou outras designações afins, aqui não  importa ,convidam todos os angolanos, os verdadeiros HOMENS, aqueles que amam a Angola, a terra de todos para lá se deslocarem ,lá está a realidade nua e crua  dos homens e mulheres do  Zaire que no dia, dia  trilham os carreiros infindáveis das lavras para o sustento. Os bakongos não devem eternamente aceitar o abandono, desprezo e a humilhação.

O petróleo do Zaire em nada contribui para mudança do quadro social do nosso território. Esperemos que este o novo homem do Zaire, nao siga os carreiros dos antigos sacanas e candongueiros, embora o novo homem também pertença ao Reino do Congo. Hoje por hoje para os  bakongos não interessa quem esteja a frente dos destinos do Zaire. O que se pretende é tirar o povo da miséria, desgraça, humilhação, desprezo.

Existem ainda os verdadeiros homens, vigorosos, verticais, com ideias, com sentido patriótico para comutação total do estado de coisas no Zaire. Os LUDY, SEBASTIÃO, MAWETES devem ser extraditados do Zaire. Lutaremos incansavelmente para felicidade do nosso povo, mesmo que esta geração se anime ,outras novas gerações se seguirão inevitavelmente para levantar o Zaire. Temos fé que DEUS não permitiria que a história de Angola   registe o FACTO 4 e outros....

Kintwadi yo luvuvamo