Luanda - “A felicidade da sociedade”, isto é, do povo, “é ou devia ser a finalidade [ou o objetivo] de todo governo”.- George Washington

Fonte: Club-k.net

Tem sido constrangedor e confrangedor as “desculpas” de JES através das suas bocas de aluguel, concernente a chocante falta de água e eletricidade para o País inteiro, mui particularmente para Luanda, a saber; a falta de chuvas e o baixo nível do caudal dos principais rios que circundam a capital do País. Assim atrevo-me hoje a fazer algumas reflexões sobre dois Países “vizinhos”; Cabo Verde (PALOP, CPLP) e Namíbia (SADCC).

I - CABO VERDE

Cabo Verde país de origem vulcânica, constituído por dez ilhas. Está localizado no Oceano Atlântico, a 640 km a oeste de Dacar, Senegal. Outros vizinhos são a Mauritânia, a Gâmbia e a Guiné-Bissau, ou seja, todos na faixa costeira ocidental da África que vai do Cabo Branco às ilhas Bijagós. Curiosamente, o Cabo Verde que dá nome ao país não se situa nele, mas a centenas de quilômetros a oeste, no Senegal.

A estação chuvosa, de Agosto a Outubro, é muito irregular e geralmente com pouca chuva, em especial nas ilhas de São Vicente e Sal, onde tem havido vários anos seguidos sem chuva. As ilhas mais acidentadas, como Santo Antão, Santiago e Fogo, têm mais chuva que as outras. A estação mais seca, de Dezembro a Julho, é caracterizada por ventos constantes. A chamada bruma seca, trazida pelo vento harmatão das areias do Saara, chega a provocar a interrupção dos serviços nos aeroportos.

II – República da Namíbia

A escassez de água é comum na Namíbia, um dos países mais áridos na África subsariana. Os únicos rios permanentes que podem fornecer água à Namíbia, a fim de satisfazer as suas necessidades de desenvolvimento, são rios permanentes fronteiriços. Para garantir um abastecimento adequado de água às zonas com maiores carências, a Namíbia segue as diretrizes gerais definidas no seu Plano Diretor da Água de 1974 e no Plano Diretor dos Recursos Hídricos da Zona Central de 1993. Estas diretrizes exigem que as áreas adjacentes aos rios permanentes sejam abastecidas com água desses rios.

Os rios permanentes são o Cunene, o Okavango, o Cuando-Linyanti-Chobe e o Zambeze na zona norte e o Orange que forma a fronteira sul com a África do Sul. Como estes rios têm de ser partilhados por diversos Estados vizinhos, o conceito de que os recursos hídricos têm de ser geridos a nível regional já existe há muito tempo e já foram criadas várias comissões técnicas para este fim entre a Namíbia e os seus vizinhos.

DESENVOLVIMENTO ECONOMICO & SOCIAL

Vale a pena falar do desenvolvimento económico e social de Cabo Verde e da Namíbia e compara-los com Angola, mesmo com os conhecidos constrangimentos acima mencionados?

Será que nestes Países, falta os dois preciosos líquidos como o amigo Reginaldo Silva denominou-os; Água e Luz?

Será que ainda alguém, duvida que o abastecimento destes dois “preciosos líquidos”, constituem a sustentação ou as bases do Bem-estar social? E o indicador ‘basilar’ da boa governação?

Não teriam mais razões objetivas e subjetivas os governos de Cabo-verde e da Namíbia de “refugiarem-se” nas criminosas escusas de JES, a saber; Falta de chuvas e o baixo caudal dos rios, para justificar a desastrada governação que caracteriza a crassa e ímpia incompetência de JES.

Se por qualquer ventura ou artes mágicas, JES fosse governante máximo de Cabo Verde ou da Namíbia, as populações de qualquer um destes dois Países estariam em extinção. “Façam uso de geradores!...”

O incrível do cinismo de JES e ‘compinchas’ reside no facto de exortarem a população para recorrerem a alternativas, como os geradores e a camiões cisternas (que desgraçada recomendação), quando JES sabe de antemão que, a maioria da população de Angola esta desempregada e os que estão empregados auferem salários miseráveis.

JES orientou e proibiu os seus subalternos de ‘premiarem’ os trabalhadores Angolanos com um salario mínimo de KZ 50’000.00 alegando que tal “é ideia/intenção Kwacha”, e não se coibiram de fazerem uma espécie de mesa redonda para o efeito.

JES propositadamente não faz ideia o quanto custa manter um gerador em funcionamento… assim como também não faz ideia o quanto custa para um pobre chefe de família manter um lar ‘vivo’.

Saúde Pública

Não falta muito, subirá em flecha os níveis de mortandade infantil e outras mortíferas ‘desgraças’ relacionadas, ‘invadirão’ multiplicando-se o nosso já horroroso quotidiano. Perante um impávido e insensível Presidente da Republica que “reclama” o estatuto de Presidente de todos os Angolanos.

Pode ser que a muitos compatriotas passou despercebido a notícia de que no hospital pediátrico de Luanda, estão internados cerca de 50 crianças, diagnosticados com níveis altíssimos de pressão arterial, alguém pode explicar tal fenómeno e relaciona-lo com o “inferno que estamos com ele”?

É isso PAZ?!... Paz mortífera e genocida, já ‘passamos’ da fase da Paz podre.

JES INCOMPETENTE

Está visto, quando muito boa gente ‘pensou’ que desta vez JES iria nomear um governo essencialmente tecnocrata e competente, para escorraçar o “inferno que estamos com ele”, JES cínica e criminosamente, nomeia os mesmos abutres & vampiros para a infernização múltipla da vida das populações mais pobres de Angola. Um governo que ano após ano vai-se tornando cada vez mais insensível e VIOLENTO.

Este governo tem uma única característica ao longo de décadas, “nunca foi governo”. Um bando de indivíduos sem escrúpulos sob o mando de um caduco sodomita, ilicitamente têm-se governado a custa de indizível sofrimento de milhões de Angolanos.

Não, não são os Ministros, Governadores ou Administradores municipais a causa da incompetência e desastre deste governo que dura há cerca de 33 anos, um único homem é a causa; JES. JES é o único factor desestabilizador da falta de justiça, harmonia, UNIDADE e pacificação nacional.

Para quando a PAZ de facto? Justiça sem poder é vazia em si, Poder sem Justiça é apenas violência. – Proverbio popular.