Paris  - O embaixador de Angola em França, Miguel da Costa,  destacou os avanços da economia angolana alcançados nos últimos anos que têm permitido uma notação positiva por parte das principais agências internacionais de ratting.
 

Fonte: Angop

Miguel da Costa que discursava durante a recepção oficial alusiva ao 11 de Novembro, na Embaixada de Angola em França, esclareceu que esta notação positiva do ratting de Angola se deve aos indicadores positivos que a economia angolana tem vindo a registar.,
 
 
“Um crescimento constante durante os últimos dez anos que se traduz por um aumento substancial do PIB; Uma estabilidade financeira efectiva, devido a uma redução da inflação, ao controlo da taxa de câmbio, ao saneamento e à modernização do sector bancário; Uma dinâmica permanente do mercado do trabalho que se traduz pela redução gradual da taxa de desemprego” - foram os indicadores positivos apontados pelo diplomata.
 
 
Para Miguel da Costa, o resultado do processo eleitoral permite várias leituras: A primeira,  “Angola confirma a sua orientação irreversível para o progresso democrático, com vista a instaurar gradualmente um Estado de Direito; a segunda é que as instituições políticas e as autoridades do país saíram reforçadas e legitimadas através do voto massivo e soberano do povo angolano”.
 
Durante a sua intervenção, o embaixador referiu-se igualmente ao actual estádio da cooperação entre os ambos os países que considerou “excelentes”, apontando seguidamente os seus vários eixos: “uma cooperação política e diplomática forte, pois a França e Angola têm interesses comuns.
 
 
Esta cooperação foi reforçada pela visita recente do ministro angolano das Relações Exteriores. Uma cooperação económica vigorosa”, onde se destaca a presença da multinacional francesa Total que hoje é o primeiro produtor de petróleo em Angola com uma produção diária de 640 mil barris de petróleo por dia.
 
 
Durante a recepção, destaque para a presença da ministra da Justiça de França Christiane Taubira, alguns senadores franceses, o presidente para África e o secretário-geral da Total, embaixadores acreditados em França, corpo diplomático angolano e inúmeros convidados.