Antecedentes que estão a dar azo as interpretações:
- O jornal é conotado em Luanda como tendo vinculo a um fluente da segurança de Estado. Segundo um artigo de opinião do ex Director Pedro Narciso ao Jornal A CAPITAL o dono do Semanário Independente, abriu-se com o mesmo expondo-se como quadro dos serviços secretos.
- Na fase da campanha, o Jornal trouxe a tona resumo de uma conversa mantida por telefônica entre um antigo Deputado Bernardo Lindo e um dirigente da FpD que se presume ser o Secretario Geral Luis do Nascimento. Questionou-se em círculos de analises, como foi que o jornal teve acesso a uma conversa que não foi extensa a terceiros. (terá sido por via da escuta telefônica?)
- A linha editorial do Jornal impõe-se como pro – regime. As matérias sobre a oposição política com referencia a FpD e a UNITA são geralmente tratadas/apresentadas pela negativa. Chegou a escrever que a promoção partidária de Kamalata Numa seria ressurgimento de um sósia de Salupeto Pena, um falecido sobrinho de Savimbi cujas inflamatórias posições aterrorizava em 92.
- O Semanário em referencia publicou ou deu manchete a uma artigo, repudiado pela sociedade, sobre a vida intima/privada do Director do Folha8 Willian Tonet numa altura em que este jurista/jornalista segundo dados estava a ser alvo de perseguições “estranhas” resultando em um processo crime por alegadas informações no seu jornal que atestavam que dois oficias generais do regime, nomeadamente Manuel Helder Kopelopa e a José Maria estavam a responder na procuradoria.
A edição de Sábado aborda negativamente sobre uma actividade de Justino Pinto de Andrade respeitante ao lançamento de um livro “sociedade civil e política em Angola” na capital portuguesa. O Jornal trás como sub-titulo na sua manchete a seguinte frase: “JPA frusta-se na Tuga”
Estratos de algumas passagens do artigo do “O Independente” contra JPA
- “Na Capital Lusa, o economista pos as garras de fora, e revelou a lenta e dolorida digestão dos resultados eleitorais do pleito de 5 de Setembro, que o colocaram a milhas de realizar o seu sonho de chegar ao parlamento”
- “JPA já começa a revelar frustração e uma dose muito carregada de rancor em relação ao poder político instituído em Angola, legitimado recentemente pelo povo nas urnas”
- “Político avisado que venha agora tentar desferir golpes baixos ao Governo escolhido pela maioria dos eleitores, alegando que a sociedade civil angolana vive cada vez mais ameaçada”.
- “é que a haver um mínimo de coerência no racionario de JPA, não será difícil concluir que a extinção de um partido ou coligação que foi incapaz de conseguir 0,5 % de pouco mais de 8 milhões e, ainda por cima, abocanhou mais um milhão de dólares do erário, resulta da própria vontade do povo”
Fonte: Club-k.net
