Lisboa - O General Helder Vieira Dias “Kopelipa” é identificado no “inside” da realidade angolana como segunda mais poderosa figura do regime.
Fonte: AM
O estatuto de facto resulta da combinação de factores como os latos poderes, formais e informais, que lhe competem como chefe de Casa Militar e ministro de Estado, a que se juntaram-se novos poderes e influências, decorrentes do exercício de funções da competência formal do Presidente da República.
Está sob alçada do chefe da Casa Militar o sistema de segurança e protecção do Presidente (família presidencial e núcleo principal do poder, idem), e preocupações acrescidas em relação à segurança do Presidente e do regime, elevaram a importância do chefe da Casa Militar.
A aura pessoal e institucional de “Kopelipa”, na sociedade e na elite do regime, elevou-se por efeito de uma percepção generalizada de que detém vastos poderes e influências – convertendo-o em objecto de pedidos (favores, bons ofícios, intercessões, etc.).
A definição “Estado dentro do Estado” aplicada à Casa Militar e apontada como demonstrativa do poder de “Kopelipa”, também é devida ao facto de lhe estarem reservadas competências exclusivas para proceder a aquisições no estrangeiro de equipamento militar para as Forças Armadas.
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