Benguela – Alguns elementos afectos a polícia nacional que fizeram parte da escolta dos alunos do centro formação do “Nzonji”, de Luanda, para província de Benguela, onde frequentarão o curso médio de “Ciências Polícias”, no Instituto Médio de Ciências Policiais, denominado Comandante Santana André Pitra “Petrof”, localizado na Baia Farta, encontram-se agastados por verem desviados os seus “subsídios de deslocação”, equivalente a 18 mil kwanzas/dia.

Fonte: Club-k.net

Segundo a fonte deste portal, alguns dos elementos que fizeram parte da referida caravana (dirigida por um subcomissário conhecido apenas por Gelson, director adjunto do Kapolo II) nomeadamente os “instrutores” do Kapolo II e os motoristas da direcção nacional dos transportes da Polícia Nacional, chegaram de beneficiar o respectivo subsídio a partir de Benguela.

Importa realçar que o desvio dos subsídios desses elementos tem sido constante. Em 2009, o mesmo grupo foi “burlado” pelo ex-comandante José Alberto (actualmente ostenta a patente de subcomissário) que teve o descaramento de garantir a estes que os subsídios não lhe tinham sido entregue pela direcção de finanças para distribuir aos efectivos que fizeram parte de uma operação realizada em três nomeadamente, Huíla, Namibe e Cunene.

Já em Fevereiro do corrente ano, os mesmos efectivos viram os tais subsídios (de três dias) que lhes-são por direito, no binóculo. Entretanto, a fonte suspeita que estes valores, que totaliza 54 mil kwanzas por cada elemento, fora desviado pelos responsáveis da polícia a nível da província de Luanda. Entretanto, o Club-K promete trazer novas matérias sobre como funciona a “mafia” que desvia os subsídios dos efectivos da polícia nacional.

Outrossim o Instituto Médio de Ciências Policiais, denominado Comandante Santana André Pitra “Petrof” foi inaugurado na quinta-feira última, no município da Baía Farta (Benguela), pelo ministro do Interior, Ângelo de Barros Veigas Tavares, no âmbito do 37º aniversário da Polícia Nacional.

O edifício, com 22 salas de aulas, possui também laboratórios de Química, Física e de Criminalística, entre outras áreas de serviços, e formará agentes nos cursos de investigação criminal, inspecção e investigação das actividades económicas, segurança pública e rodoviária, fiscalização aduaneira, logística e transportes bem como de guarda fronteira.

Ao presidir o acto central nacional, o ministro disse que, o instituto deverá privilegiar um curriculum académico que inclua matérias relativas a ética, direitos humanos, actuação e solidariedade humana, por formas a cultivar no agente da polícia princípios de respeito pela dignidade humana e um correcto desempenho da actividade policial.