Luanda -  O Ministério da Sa úde vai apresentar o plano nacional para 2013/2017 nos próximos dias 18 a 23 durante o 12º Conselho Consultivo Ordinário do Ministério da Saúde com tema “Mais e Melhor Saúde”.

*David Filipe
Fonte: Novo Jornal

Tendo em vista a realização do referido Conselho Consultivo, o Ministério elaborou e discutiu com outros sectores, instituições e províncias, o Plano de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025, que se integra no esforço de reforma do sector da saúde em Angola.


O Plano materializa ainda as orientações estratégicas fixadas na Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo “Angola 2025” e na política nacional de Saúde.


Sob estas orientações foram fixadas metas e objectivos que deverão ser operacionalizados em acções concretas que deverão ser executadas pelas províncias e municípios.


O encontro, constituirá uma oportunidade para harmonizar todas as grandes linhas traçadas pelo Executivo e dinamizará o diálogo e o intercâmbio entre gestores e quadros da Saúde de todas as províncias.

Segundo as autoridades da Saúde, o programa de municipalização no sector trouxe melhorias no atendimento hospitalar nas comunidades, fundamentalmente, nas intervenções primárias na maioria dos municípios.


O programa trouxe avanços, por se ter transferido responsabilidades e recursos financeiros para cada um dos municípios, por se entender que o sucesso e insucesso da saúde constroem- se ao nível destas regiões.


Para os responsáveis da Saúde, o Plano Nacional do Desenvolvimento Sanitário tem de ser materializado ao nível de cada município. Esta materialização passa também pela alocação de recursos, a chave do sucesso da municipalização. Referem ainda que o sistema de municipalização trouxe melhorias ao nível da qualidade de vida dos agregados familiares, mesmo sabendo que ainda deve ser feito um trabalho intenso para chegar a resultados finais satisfatórios.


Os municípios têm todos os meses 7,5 milhões de kwanzas, transferidos directamente do Ministério das Finanças para as contas das administrações. Este dinheiro serve não só para a saúde em si, mas também para serviços como o tratamento da água dos hospitais, para o transporte e distribuição das equipas médica e medicamentosa, electricidade dos centros hospitalares, entre outros.


Manuel Vicente, vice-presidente da República, vai fazer o discurso de abertura do Conselho Consultivo.