Luanda - O ministro das Relações Exteriores, Geoges Chikoti, defendeu hoje, segunda-feira, uma alteração radical do modo de actuação dos consulados angolanos no exterior.

Fonte: Angop
 
Discursando na cerimónia de abertura do encontro dos Cônsules Gerais de Angola no exterior, que decorre até terça-feira, dia 2 do corrente mês, o ministro realçou a necessidade de uma maior aproximação às comunidades angolanas, não só para assegurar a defesa dos seus interesses, mas também para um melhor controlo sobre as mesmas.

 
Na sua intervenção, disse estar igualmente muito preocupado com o desempenho de alguns consulados e seus agentes, porque “quase diariamente recebemos informações sobre os maus serviços que oferecem às comunidades angolanas e a outras pessoas que o procuram”.

 
De acordo com o governante, existe consciência de que os meios humanos e financeiros colocados à disposição são limitados, mas que ainda assim permitem o bom desempenho dos mesmos.

 
Neste sentido, pediu a compreensão de todos porque estes são os meios disponíveis no âmbito da contenção de despesas que o país necessita fazer nesta fase da sua história.

 
Não obstante estes constrangimentos, o governante referiu que não se deve esquecer que os consulados são a extensão da administração pública angolana no exterior e, nesta condição, têm obrigações para com as comunidades nos vários serviços de que estas necessitem, como os de registo e notariado.

 
A reunião, que irá decorrer até terça-feira, tem como objectivo avaliar o desempenho dos consulados angolanos nos últimos 12 meses, bem como as causas e eventuais constrangimentos registados neste período.

 
Neste período, os participantes vão abordar os principais actos consulares praticados nos postos consulares, a organização e funcionamento dos consulados, o instituto das comunidades e as comunidades angolanas no exterior, entre outras.
 

A cerimónia de abertura contou com a presença de directores dos órgãos executivos centrais dos ministérios e chefes de missões consulares.