Luanda - Angola é hoje um dos países que mais cresce economicamente no mundo e é um exemplo de resolução de conflitos em África, destacou o reitor daUniversidade Agostinho Neto (UAN), Orlando da Mata, quando intervinha, quarta-feira, na cerimónia de abertura da Conferência sobre a Paz e Reconciliação Nacional em Angola.

Fonte: Angop 
 
Em sua análise, decorridos 11 anos da assinatura dos acordos de Paz, podeverificar-sea construção e reabilitação de infra-estruturas, em todo o país, como estradas, pontes, hospitais, escolas, novas centralidades, entre outras, muitas das quais destruídas pela guerra.
 
 
Neste curto espaço de tempo, referiu, o amplo programa de Reconstrução Nacional vaifazendo surgir, paulatinamente, um novo país, que se pretende cada vez melhor e digno para os seus filhos.
 
 
“Hoje, em qualquer ponto do país observamos e sentimos os efeitos e osverdadeiros resultados da Paz, que não podem ser ignorados”, frisou.
 
 
Orlando da Mata ressaltou a importância da realização da Conferência, tendo em conta que a Paz é a única condição susceptível de garantir progresso edesenvolvimento harmonioso para os cidadãos e o país.
 
 
Ao fórum, a decorrer no Campus Universitário do Camama, participam entidades públicas, docentes, estudantes universitários e público em geral.

 


Jurista Raúl Araújo destaca importância da Paz para o desenvolvimento de Angola


Luanda – A recuperação das estradas nacionais, além das vias que ligam os diversos municípios e comunas, são um sério instrumento de manutenção da paz e de fomento da unidade nacional e integração social.
 
A opinião é do jurista Raúl Araújo, quando dissertava, quarta-feira, em Luanda, sobre o tema “Inclusão Política, Paz e Democracia em Angola”, na Conferência dedicada a Paz e Reconciliação, que decorre no Campus Universitário do Camama.
 


Na esteira, afirmou que o “enorme” esforço para a recuperação dos Caminhos-de-ferro de Luanda, Benguela e Moçamedes estão a permitir o fim do isolamento do litoral, esperando-se que o trabalho de reorganização na área de cabotagem facilite, ainda mais, a circulação de pessoas e de mercadorias.

 
Disse estar convicto que, após 11 anos de Paz, já se pode fazer um balanço positivo das conquistas alcançadas, do salto qualitativo da economia e do elevado ritmo de crescimento.
 

Fazendo um enquadramento da Paz na Constituição, Raúl Araújo disse que, a Lei Magna destaca, no artigo 11º, que a “República de Angola é uma Nação de vocação para a Paz e o progresso, sendo um dever do Estado e um direito e responsabilidade de todos garantir, com respeito pela Constituição e pela Lei, bem como pelas convenções internacionais, a Paz e segurança nacional”.

 
A Constituição mostra que o conceito de paz aparece intrinsecamente ligado a outros institutos jurídicos, que se interligam numa relação de imbricação, completou o prelector.