Brasil - A adesão dos brasileiros às manifestações desta quinta-feira (19) chamou a atenção da imprensa de muitos países internacionais. Surpreendentemente os órgãos do governo angolano (TPA, RNA, Angop e Jornal de Angola) optaram em informar o marco histórico brasileiro com breves flashes informativos. E oportuno salientar que os canais brasileiros lideram o ranking de audiência em Angola e consequentemente os angolanos estão bem informados sobre o assunto.

Fonte: Glogo & Club-k.net

Vários sites citaram o tamanho das passeatas, com mais de um milhão de pessoas nas ruas de várias cidades. Além dos sites, as redes internacionais de TV mostraram os momentos mais intensos, e violentos, das manifestações.

A rede americana CNN lembrou que o movimento começou há duas semanas pedindo a redução das tarifas de ônibus. Mas cresceu com a insatisfação com a corrupção, os altos impostos, a qualidade da educação. O correspondente no Rio contou ao vivo, por telefone, que estava refugiado na sede de um sindicato depois de ficar em meio a tiros de borracha e sprays de gás de pimenta.

Na internet, o jornal New York Times comentou que o Brasil foi sacudido por um movimento sem líderes e que rejeita os políticos.

A rede britânica BBC falou que um milhão de pessoas foi às ruas e levaram a presidente Dilma a cancelar uma viagem ao exterior.

"Os protestos aconteceram mesmo depois que as passagens baixaram", era a manchete do jornal espanhol El Pais. O argentino Clarin mostrou que confrontos marcaram as passeatas realizadas em mais de cem cidades. E o Le Monde, da França, destacou a morte de um manifestante.