Brasil - O Ministério Público Federal divulgou nesta quarta-feira que abriu inquérito para investigar se a Polícia Militar do Rio usou bombas com efeito redobrado de gás lacrimogêneo em manifestações. Denúncia diz que material comprado estava em estoque destinado a exportação para Angola.


Fonte: Folha de S. Paulo

"A informação é que a polícia teria usado bombas com o dobro de gás permitido em território nacional.

 

Em vez de 10%, o artefato destinado à África teria 20% de gás lacrimogêneo. Essa quantidade é permitida em Angola, mas aqui não", disse o procurador responsável pelo caso, Alexandre Chaves.


A denúncia chegou ao Ministério Público na última quinta-feira (27). O comando da Polícia Militar já foi convocado a prestar esclarecimentos. O Exército responsável pela fiscalização das bombas também foi procurado.


A Folha tentou contato com a PM, mas não obteve resposta. O Exército também não se pronunciou.