Luanda - Luanda - Disse-me uma das criaturas angolanas que os angolanos deveriam sim propor o Prémio Nobel ao nosso Presidente atendendo ao facto de ser o único em vida que a nível mundial, até ao presente momento conseguiu neutralizar todo o tipo de manifestação contra si, seja de que nível for; JES é o Presidente que conseguiu fazer com que até aqui estivesse imaculado de tudo; ou seja: no Cartório seu Cadastro é o mais limpo de todos os Papas juntos; conseguiu permanecer no poder incólume em 37 anos de pontificado entre ilegalidade e legalidade fraudulenta, jogos e trapaças com as constituições, tribunais e juízes.

Fonte: Folha 8

O Mais Velho JES merece sim este Nobel, porque é o único PR que conseguiu colocar ao seu serviço toda uma Máquina do Estado, composta pelos eruditos e melhores quadros periféricos e intelectuais que o veneram, (Legislativo, Judiciário e o dito 4º Poder), dão a vida por ele se necessário for, “nem Judas”. A ele tudo de bom o dedicam e tudo de mal ou criminoso o isentam. Por outras palavras, o mais Velho JES é o Bem-aventurado, não obstante o desdém que sempre demonstrou para com os angolanos no seu mais profundo; melhor dito: conseguiu colocar debaixo de seus pés, um conjunto de pequenas nações que fazem a Pátria Angolana.

Todos os grandes homens de Angola quando aparecem em público para criticá-lo ou felicitá-lo com alguma contrição (fazem-no com a maior das subtilezas), mesmo muitos da oposição se preocupam primeiro em saber se ao lado ou por cima das suas cabeças plaina a sombra do Mais Velho empunhando a Espada do “Bem”. Não é por acaso que todos, quase sem nenhuma excepção, a todas as obras, realizações, mesmo aquelas mal acabadas, por se realizar, ou à quando da inauguração de um simples fontenário, mesmo que a torneira não venha jorrar água nas horas imediatas ao acto, dão Graças, com o “G” maiúsculo ao Camarada Presidente.

JES é o único PR que conseguiu colocar ao seu serviço milhões de Dólares ditos do Erário Público, oficiais generais das FAA, saídos de um ou de outro exército extinto, que acompanham o jogo calminhos e serenos; juízes e Diabo Oito comprometidos para neutralizarem todo aquele que tentar criticá-lo ou implicá-lo em casos litigiosos e para ilibá-lo noutros cuja implicância deixam muito poucas dúvidas.

JES é o único PR que conseguiu fazer com que a evocação de sua identidade seja considerada “Um Crime de Estado”. Todos os seres em seu redor lutam para maltratar moral ou materialmente aquele que se atrever. Por outras palavras, conseguiu erguer uma muralha invisível, mas hermeticamente fechada correlação a sua imagem e personalidade.

Prémio Nobel porque o PR resiste a vários tufões que dariam em tempestades sociais arrasadoras, aqui sim: graças ao envolvimento e emprego dos instrumentos de repressão, os mais notáveis exibidos pelo seu genro Bento dos Santos “Kangamba” que lançou na Pradaria o pânico aos jovens manifestantes com o fenómeno Kahenches; infelizmente todos, ou quase todos mortos sinistramente em acidente de viação misterioso; estes eram protegidos por polícias fortemente armados e pelo tenebroso SINFO, apoiados pela Cavalaria e as Brigadas-caninas. É também de autoria do Empresário da Juventude, refiro: Bento kangamba, fazer as vestes de PR e com resmas de dinheiro não declarado, comprar as mentes e coser as bocas de todos ou quase todos os que até agora tentaram esgrimir nacionalismo ou revolução; não estamos somente a citar o caso do nosso amigo Jojó do Jando/ Jando.

Falamos de outros de fibra fina, pseudos activistas que se deixaram comprar a dignidade e a alma também e de outros que não se poupavam quando punham a boca no Trombone; finalmente era mesmo trombone porque para além de ruído, nada mais produziu de belo ou bom efeito até aqui para as povoações de angolanos desgraçados que sempre acreditaram.

JES merece sim o Prémio Nobel, porque conseguiu colocar de sentido, sem tugir, nem mugir, gente culta abarrotada de diplomas de Mestrados e Doutoramentos face as adaptações arranjadas a seu proveito, como é o caso das alterações climáticas da Constituição Angolana que pariram as eleições atípicas e provocaram a transfiguração da Designação e dos Estatutos do Órgão administrativo do Estado que a nível mundial se denomina Governo.

Em Angola e para não gozarem de autonomia e os ministros ou executores não pensarem por si, são chamados de Executivo o que subentendido quer dizer: “um grupelho de gente boa que só faz que obedecer e executar ordens terminantes do Chefe do Estado e não implementar projectos que possam ser de iniciativa dos titulares das pastas”, isto aproveitando as palavras de um cidadão quando comentava o porquê que os ministros têm assim tanto desplante de se “desfraldarem” pautando em defender mentiras e realizações medíocres muito a quem daquilo que lhes foi ensinado nas “FAUS”, durante as suas formações.

Enfim! O nosso M/Velho conseguiu governar sem contudo resolver os problemas do povo, ser odiado tão bem como amado, mesmo assim, obter 81 a 90% de votos nas eleições que se seguiram. E desta forma, com fraudes ou sem fraudes segue o seu caminho e vai fabricando história, a sua própria história depois de apagar os rastos do kota Agostinho Neto e um conjunto de mentiras de Ngangulas e Hoji Ya Hendas. É ou não Obra para um Nóbel?