Ao
Excelentissimo
Sr. Ministro dos Transportes
Dr. Augusto da Silva Tomás

Antes de mais permita-nos sauda-lo, na certeza de que todos nós, independentemente de tudo, merecemos estar bem de saúde.


Sabemos todos aqui no Ministério que o Sr. Ministro acabou de regressar de uma digressão que consumiu mais de 20 dias, por vários países Americano, Europeus e Africanos misturando férias, negócios particulares e interesses público.


Como qualquer cidadão Angolano o Sr. Ministro tem direito a férias e aos negócios particular, mas uma pergunta não quer calar. Quem pagou ou vai pagar a factura do aluguer do avião particular que o Sr. Ministro e pares utilizou?


Do pouco que conhecemos do Orçamento Geral do Estado disponível para o Ministério dos Transportes, não encontramos inscrito e muito menos disponível verbas para o aluguer de aeronave particular para fazer viajar o Sr. Ministro, muito menos quando estas viagens ocorrem em férias e negócios particulares, não obstante algum serviço público pode ter sido realizado.

Acreditamos todos que o CNC – Conselho Nacional de Carregadores, o Banco particular do Sr. Ministro dos Transportes, pagou ou vai pagar esta factura do luxo, estravagancia e caprichos do Senhor, quando existem no sector dos transportes empresas com grandes dificuldades e trabalhadores com muitos meses de salários em atraso. Como sempre, o Senhor vai dizer que não faz nada sem autorização ou conhecimento do Presidente da República, só não sabemos se o mesmo tem conhecimento que a viagem teve também caracter particular e foi feito em aeronave particular e a custo do erário público.

Por favor Sr. Ministro, não estamos contra o Sr. e nem contra quem dirige o seu Banco particular o CNC os Drs. Itembo e Isabel Ceita, mas gostariamos de uma resposta que pode ser feita em uma das muitas reuniões e seminários que o Sr. realiza, onde esta patente que o interesse é só e tão somente para o Sr. dar o seu show, porque de resultado palpável, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do Sector dos Transportes, nunca vimos ou sentimos, mesmo porque muito do que o Sr. Ministro diz, o Sr. é o primeiro a passar por cima só para ver satisfeito os seus interesses pessoais.

O Colectivo de trabalhadores