Luanda – Os dois povos existentes no planeta nomeadamente, os negros (sulitas), os arianos (uma categoria que engloba caucasianos, semitas, mongolóides e indios americanos). Cada grupo tem aspecto fora-cultural diferentes com base na resposta ao clima; a diferença entre eles é que os arianos tiveram um clima mais severo.

Fonte: Club-k.net

De acordo com as evidências arqueológicas, a África negra até o século XV ainda não tinha perdido a sua civilização. Era visível o amor ao próximo, motivação no trabalho, entusiasmo, equilíbrio e justiça.

Os textos de Ibn Batuta e Leo Frobenius, navegadores árabes e europeus respectivamente que visitaram África do século XV ao XVII, dizem que a noção de negro bárbaro ou a noção de feitiço como um símbolo da religião africana, é uma invenção europeia que dominou o mundo até o início do século XX.
Pelo contrário os valores morais e cívicos no continente negro atingiam a medula óssea, assim dizem os textos dos primeiros navegadores que visitaram África.

As leis na África negra antes de serem substituídas pelas leis ocidentais, apresentavam-se como um instrumento com carácter do dever, e harmonizavam as sociedades, por isso é que não se construíam cadeias.

Ao contrário das leis ocidentais que África negra optou como seus instrumentos de governação que por sinal foram estas leis que no passado permitiram a colonização e o tráfico de escravos, tem carácter de imposição e quando se impõe algo ao ser humano ele é livre de aceitar ou não por isso, é que estas leis não estão a criar harmonia.

Significa que não têm conexão natural, e para aqueles que acreditam em Deus estas leis não têm conexão divina, por isso a população criminal e a degradação dos valores morais na África negra cresce de forma exponencial; e no ocidente não obstante terem os serviços de reinserção social excelente, o crescimento da população criminal é assustadora. Então o problema está no carácter das leis.

Outro factor que está a contribuir para degradação dos valores morais e cívicos e no crescimento da população criminal na África negra no contexto actual, deve ao facto de os partidos políticos não terem identidade.

Uma vez que o passado historico cultural espiritual destruido pela colonizaçao nao é por eles lembrado indexam o povo ao governo ou as estruturas partidárias com base no eurocentrismo que não é reflexo da sua consciência, ao invés de indexá-los a pátria. Porque é na pátria onde está a identidade e abençoa.

Ex: De algumas leis morais africana com carácter de dever:  Eu não cometi assassinato e nem mandei qualquer ser humano a matar em seu favor; Eu não cometi estupro e nem forcei qualquer mulher a fazer fornicação; Eu nunca proferi palavras maldosas nem incitei à discussão;
Eu nunca zombei de ninguém nem dirigi minhas palavras contra qualquer homem; Eu nunca fiz ninguém lamentar; Eu não julguei apressadamente e nem julguei severamente; Eu nunca fiquei bravo sem uma causa; Eu não causei nenhum crime no lugar do direito da verdade;
Eu não cometi desperdício na terra arada nem pisotei os campos ;

Eu nunca acusei nenhum homem falsamente e nem dei apoio a qualquer falsa acusação.
Eu não cometi fraude, nem adicionei pesos a balança e nem fiz o peso ficar mais leve
Etc. etc. etc....

Nas várias conferências internacionais que tem acontecido no mundo quando se questiona o atraso e a maldição do continente mesmo sendo portador de grandes recursos naturais, lhes são aconselhados no sentido de levarem a sua própria cruz, mas estes, não têm acatado o conselho para salvarem o continente, continuam a levar uma identidade que não lhes pertence, insistindo nas leis, língua, nomes, espiritualidade, etc, que não é o legado natural dos seus ancestrais.

E quando um povo carrega uma identidade que não é sua, o comportamento do homem passa ser o seguinte: Fala muito; Escuta pouco; Desiste das iniciativas; Aceita facilmente; Inerva-se facilmente; Lamenta muito; Pede esmola constantemente; Perdoa pouco; Desculpa pouco;
Culpa os erros e as falhas aos outros; Não tem iniciativa; Mente as mulheres; Fala mal das mulheres; Desinteresse em falar a língua materna.

*investigador africano