Benguela - A Lei de Imprensa Angolana embora não e regulamentada. Denomina fonte como – nascente, origem de mensagens, de informação que iniciam um ciclo de comunicação constituída por pessoas singulares ou colectivos. Vai mais longe a lei, proíbe o jornalista de revelar as suas fontes. Este silêncio não é agravante mas não significa impunidade. Artigos 2º,19º e 20º da Leinº07/06 de 15 de maio, Lei de Imprensa.

Fonte: Club-k.net

Esta aparente proteção legal tem caminhado para o caos, em alguns casos para a «arte do ardiloso». Consiste quando profissional do jornalismo voluntariamente cria as suas «fontes fantasmas anónimas», dada as dificuldades/desleixo de concluir ou contactar pessoas recria afirmações e atribui a uma terceira pessoa. Isto acontece com alguma regularidade na imprensa «privada escrita», possuiu excesso de fontes.


A imprensa angolana principalmente a estatal televisiva e radiofónica, poucas vezes utiliza “segundo fontes” ou “segundo as nossas fontes”. Recurso imprescindível no exercício de informação nos dias de hoje.


Em Algumas ocasiões a relação entre o jornalista e as suas fontes são muitas frágeis. Estas fontes actuam claramente como verdadeiras armadilhas, fornecem dados falsos ou quando estão aborrecidos ou frustrados com um facto ao seu desfavor, procura um lugar seguro para desabafar e tornar pública a informação. Por outro lado, o próprio jornalista que na sua maioria passa por dificuldades/problemas sociais e financeiros «primários», apresenta quase 100% de probidade de revelar as suas fontes por míseros kwanzas.


O jornalista é usado como termómetro de algumas situações para medir a pulsação do público, se aquela ou esta decisão/deliberação for tomada como seria a reacção, outras vezes, para distrair a atenção das pessoas com a «assuntos insignificantes».
No mundo actual do jornalismo ter relações privilegiadas é sinónimo de boas fontes. Perdeu-se um pouco porque acontece muitas traições entre jornalistas e as suas fontes. É um casamento tortuoso. Há casos de trocas de favores, as fontes vão para além! Há permuta. Regra geral são próprias fontes que muitas vezes revelam os perfis dos jornalistas. Este ou aquele faz permuta, esta ou aquela matéria é encomendada. A fidelidade entre o jornalista e as suas fontes, é ténue. Está apenas ligadas as matérias de interesse público e não resolver o problema da «solidariedade social» dos jornalistas. A troca de favores entre ambos obstrui laços laborais condignos/legais/.

A relação é de amor/odeio, quando a fonte sente-se lesada por matérias/informações contra si, muitas vezes verdades puras, amaldiçoa/pregoa o profissional em qualquer lugar. É a vida, é o sabor da profissão. É o adultério!

Cidadão Angolano