Luanda - As constantes derrapagens do poder oculto instalado no epicentro da administração do estado JESSEANO, ilustra bem a narrativa manipuladora, que traduz a dinâmica torpe das politicas que se desenham negativamente por todo nosso país. São esses demonstrativos enquadramentos políticos que declaradamente transformaram o poder em Angola numa consentânea empobrecida e apodrecida de enternecidas apoteoses provenientes de tresloucadas excentricidades místicas, e tudo patrocinado apenas por uma só família, que intelectualmente se perpetua em inusitados paradigmas que beirão a loucura lucida.

Fonte: Club-k.net

OS EFEITOS NEFASTOS DO SISTEMA MONOLÍTICO

A sistematização do oportunismo na exercitação da nossa politica domestica tem vindo a inviabilizar firmemente uma decisiva ação ativa positivista. Desse modo, torna-a inútil, e mesmo desfasada do seu conteúdo de aprumo disciplinar, que se igualam na sua forma e conteúdos nocivos, como se de um verme epidêmico se tratasse. Essa cada vez mais crescente peculiaridade tem vindo a facilitar insistentemente a crescente viabilidade pragmática de transformação, que de certa maneira quantifica a possibilidade de uma eventual mediática atitude desprezível de baixa politica nada regeneradora! Tenho como certo, que a politica, uma vez bem administrada e feita com rigor torna-se num objeto fascinante, mas, no nosso caso especifico, em Angola, torna-se relevante afirmar que estamos numa demencial situação composta de endemias varias, que impossibilitam a franqueza na arte de fazer politica.

A MAIORIA DO POVO ANGOLANO ESTA MARGINALIZADO

No país torna-se inviável a possibilidade de se construir ações demonstrativas de alta politica, uma vez que, o estado de espirito dos atores diretos encontra-se terrivelmente, uma vez o regime esta infestado de procedimentos nefastos que descaracterizam qualquer atitude real de fazer politica saudável, por essa razão o regime fica de sobremaneira enfraquecido por não gozar do apoio popular dos proponentes da nossa Angola real. Faz-se necessário a existência de uma única ação consertada na base receptora das ambiguidades politicas, que consomem os efeitos nocivos da nossa politica domestica. Reconheço que JES transformou-se numa pessoa excêntrica, e leva uma vida monástica baseada em valores dúbios e de sentimentos levianamente totalitaristas, todos os governados, sobretudo os verdadeiros democratas ne nacionalistas sentem-se totalmente marginalizados.

TENHO AUTORIDADE MORAL E POLITICA NECESSÁRIAS PARA CRITICAR O REGIME E O DITADOR RETROGRADO

Não vou nem quero tomar as dores daqueles que sofrem as árduas incisões doloridas provocadas pelo absurdo poder JESSEANO, uma vez que deles faço parte. Mas tomo as dores pessoais que junto aos demais companheiros, que como eu esperamos pelo despertar dos eventuais aliados do povo nessa luta pela liberdade insistentemente atropelado pelo despudorado absolutismo, que caracteriza o poder antidemocrático e antirrepublicano na nossa Angola. Pessoalmente, não preciso de permissão para criticar um regime do qual infelizmente ajudei a edificar, nesse sentido acuso o direito de me debelar contra tudo e todos que astutamente constroem errados castelos no ar, julgando estar eles a construir o que os angolanos sonharam!. Assim como muitos cidadãos, sinto-me com autoridade politica necessária para criticar o regime retrógrado que fora imposto a todos angolanos, e sinto-me absolutamente a vontade e com vigorosa autoridade moral para criticar o feiticeiro mor do inferno JESSEANO, o próprio ditador José Eduardo dos Santos em tudo que pratica com acirrada malvadez contra o nosso povo sofrido e abandonado a sua sorte. Assim falo eu sem rodeios, porque se faz necessário defender a democracia e o povo das mãos desses aventureiros comandados pelo grande “Ali Baba” JES e da sua turma de malfeitores os quatro mil ladrões com carteira de identidade reconhecida pelo cartório da cidade alta. Acredito que o nosso país necessita urgentemente de sair da fronteira da democracia desnatada das elites, temos de integralizar Angola no caminho reto das democracias participativas, isso é um dever de todos os honoráveis democratas e nacionalistas angolenses.

O MISERÁVEL PATRIARCA DO ESTADO DE GATUNAGEM GENERALIZADA NÃO PODE SER O GARANTE DA NOSSA CIDADANIA

O patriarca da gatunagem, do nepotismo e da corrupção em Angola José Eduardo dos Santos tem de ser deposto a bem ou a mal, não existem outras opções alternativas! A muito o teríamos corrido do poder, não fosse o apelo partidário no passado recente, hoje amplamente reconhecido como sendo um falso sentimento apelativo, JES estaria no olho da rua! JES não perde por esperar, porem tenho toda certeza, que JES não engana a mais ninguém, felizmente para Angola e para os angolanos ele perdeu toda credibilidade que eventualmente algum dia a teve! Certamente, todos aqueles que aceitaram desprezar e explorar a maioria do povo indefeso, com ele igualmente se afundarão dentro da mesma embarcação tripulada pelo ditador, que a mar aberto ruma velozmente para o inferno! José Eduardo dos Santos tornou- se numa pessoa excêntrica, que vive monasticamente isolado da verdade real da nossa politica e social. É triste para um militante de mais de quarenta anos ter que afirmar o que vou aqui dizer: Mas a verdade é que o MPLA e JES tornaram-se inimigo perigoso para o povo e para eles mesmos, o MPLA e o seu presidente verdugo não conseguem respeitar a letra fria da lei, e por esse motivo, não podem continuar a ser os irrestritos responsáveis do acervo politico e judiciário do país, que ele s transformaram no país do pai banana! Alguém que não ama o povo, e também não respeita dignamente os códigos de conduta social que regem a nossa sociedade contemporânea, também não podem ser o garante da cidadania da nossa angolanidade.

A CULPA NÃO É DA UTOPIA, ACREDITO QUE NÃO SE PODE CONSTRUIR NADA A PARTIR DE ALGO NOVO!

Sou pessoalmente apologista e acérrimo defensor da utopia politica. Tenho a certeza que a culpa dessa obsessão pelo poder por parte de José Eduardo dos Santos não é da utopia. O que temos mesmo que fazer em Angola é procedermos corretamente com a coisa pública, realizarmos procedimentos viáveis, como a realização de politicas sérias, que tracem objetivos, e que esses objetivos tragam renovadas sinergias de melhoramento da vida dos angolanos

em geral. Tem de haver uma saída para existência de um novo modelo de administração regimental que não seja o que vivenciamos hoje, tenho em mente a certeza, que não se pode construir alguma coisa a partir do novo, tudo que se constrói tem de obedecer a uma linha firme e estruturada de um pensamento programático, que crie um perfil pragmático de desenvolvimento criativo. Entristece-me e fico deveras preocupado que um partido que está no poder a quarenta anos e um vil presidente da republica que se encontra a mais de trinta e quatro anos no poder, ainda queiram ambos permanecer no poder por tempo indeterminado, Como pedem esses construtores da desgraça nacional não sentirem necessidade de colocarem o poder a disposição para uma eventual disputa legitima, que não seja fraudulenta como acontecerá já em três pleitos falsificados seguidamente; seria bom para toda nação dispersa angolana, e para o próprio bem dos usurpadores do poder, que mesmos ficassem temporariamente num largo período de nojo, para que outros tenham também a oportunidade de mostrar as suas competências e habilidades na administração da coisa pública nacional.

TEMOS COMO CERTO, QUE EM ANGOLA VIGORA HÁ QUARENTA ANOS UM GOVERNO AMORAL

Fica claro que temos um governo amoral que, diz querer mudar o país sem que no entanto esse governo tenha a coragem de moralizar o país, e retirarem-se definitivamente do poder, para voluntariamente irem-se embora para o inferno. JES e o seu grupo de malfeitores falam em moralizar o país para não ei o quê, mas, apenas o roubam descaradamente. A família de JES não consegue resistir a pratica do peculato, do nepotismo e da corrupção, desse modo irresponsável esses cleptomaníacos transformaram Angola numa esplendorosa cleptocracia para eles mesmos se serviram a la vontade. Temos um regime que diz querer disciplinar o país e teima em desqualificar a imprensa escrita, falada e áudio visual, desprovendo-a dos valores essenciais de liberdade democrática inerente a uma informação pluralista! Essa imprensa tornou-se por outro lado submissa e servil, e se agacha na presença do titular da ditadura desestruturando-se por completo. Se quisermos de facto ser livres para construirmos uma nova sociedade sem JES e sem a sua família, temos de deixar apenas de sonhar, e passarmos a ousar mais com atitudes desenvoltas e aprendermos a dizer não ao nosso enigmático ditador.

O nosso sonho tem de ser maior que toda a adversidade sofrida, e a que ainda vamos sofrer, temos de ser determinados em relação ao que nos propusemos alcançar. Perante as nossas possibilidades de vitória sobre o regime neocolonialista fascistizante e repugnante, temos de confiar em alguém, e que esse alguém seja maior que todas as nossas impossibilidades, vistas as coisas nesse prisma, esse alguém só poderá ser o Senhor Deus todo poderoso. Só Deus pode tudo realizar em nosso beneficio, ele conhece o nosso sofrimento e conhece os defraudadores da nossa verdade politica, Deus está acima de todas as possibilidades, tendo nós os democratas cristãos, consciência das nossas atuais impossibilidades, devermos conscientemente confiar na sua ajuda.

PARA TERMINAR

Termino apelando decididamente a lutarmos todos juntos, para que de uma vez por todas acabarmos definitivamente com as manigâncias fraudulentas da obtenção do poder pelo poder, como José Eduardo dos Santos, o vice decano dos ditadores funesto de todo mundo politicamente nos habituou. Mesmo porque, afinal, o nosso povo merece respeito.

Raul Diniz