Lisboa - O Ministério Público de Portugal revelou esta Quarta-feira  que pediu a suspensão provisória do inquérito que envolve a empresa Edimo e que o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, não é arguido, nem foi suspeito no inquérito, indica a Procuradoria-Geral da República.

 Fonte: RTP/Expresso

Numa nota a propósito de uma notícia divulgada pelo Correio da Manhã sobre o arquivamento pelo Ministério Público (MP) de uma investigação tendo como visados o vice-Presidente de Angola e seus enteados, a PGR refere que "Manuel Vicente não consta como arguido, nem foi suspeito, no inquérito em apreciação" e que a decisão de arquivar o inquérito sobre a empresa EDIMO está agora nas mãos do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal.

 

Segundo, o Jornal expresso o Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente continua a ser investigado pelo DCIAP num outro  processo que envolve Hélder Vieira Dias "kopelipa", chefe da casa militar do Presidente José Eduardo dos Santos e Leopoldino Nascimento, assessor do Governo.

 

O procurador Rosário Teixeira propôs a suspensão provisória do processo que investigava a venda de ações do Banco BIG por parte de Manuel Vicente à empresa Edimo, do enteado do vice-presidente de Angola.

 

 As ações - 4,6% do banco BIG - foram vendidas por um valor estimado de 11 milhões de euros e esta quantia não terá sido declarada ao fisco. Em causa estavam crimes de fraude fiscal e branqueamento.