Montreal - Os angolanos devem unir forças. Unidos por uma causa humanitária. O caso Alves Kamulingue e Isaías Sebastião Cassule, não deve ser interpretada por cores partidárias ou um outro tipo de preconceitos. Neste momento de pesar e consternação como resultado de  uma democracia à moda do regime do MPLA simplesmente não é tolerável. 

Fonte: Club-k.net

Tribunal internacional deve incluir J. E. dos santos e pares na lista dos criminosos

Angola esta de luto porque o massacre do 27 de Maio de 1977, volta a assolar em Angola com o intuito de fomentar o medo. Como dizia  Valter Bastos “Xé menino não fala política”.

Belarmino Van-Dúnem um dos conceituados analistas e defensores do regime do MPLA define o modelo político angolano como: "um sistema constitucional e político com  especificidades próprias e cada democracia tem as suas regras e a sua própria forma de gestão".

Dito isto, esta claro que para o MPLA todos os métodos de repressão são aceitáveis porque acreditam que democracia é aplicável com especificidades próprias dependendo do espaço, cultura e afins. Sequestrar e matar barbaramente todos aqueles que se opõem a esta democracia “faz de conta” é aceitável.

E os  factos falam por si.  E, lamentavelmente como exemplo são jovens com uma visão contrária são barbaramente executados. A forma de gestão da democracia do MPLA do actual presidente angolano permite não sou a corrupção institucionalizada como matar.

O responsável máximo  destas  "especificidades próprias"  da democracia em Angola é o actual presidente angolano José Eduardo dos Santos que conta com o suporte de uma constituição atípica que o atribui todos os poderes imaginários para governar Angola.

Entretanto, o MPLA é o responsável máximo destes fuzilamentos. Os analistas políticos dos órgãos do estado são instrumentos propagandísticos do MPLA. A SINFO é um instrumento de intimidação do MPLA. Polícia Nacional são os cipaios e reféns do MPLA. A PGR são os executadores, jures e juízes do MPLA. Não é verdade que um simples  funcionário destes órgãos supra citados  por iniciativa própria decidira sequestrar e fuzilar os dois activistas. Estamos perante um acto elaborado pela elite central do MPLA que deu o aval para a execução.

A população não pode aceitar que dois jovens por simplesmente criticarem o presidente da Republica sejam barbaramente executados e acima de tudo mentirem a família e a  comunidade internacional que ambos se encontravam detidos quando sabiam que já se encontravam mortos a mais de um ano.

Quer a oposição política, activistas e cidadãos em geral com uma só  voz deveriam exigir que o MPLA de Eduardo dos Santos não só se pronunciem sobre o assunto como exigir a destituição do actual modelo democrático.

Não se faz democracia com "especificidades próprias".  Um modelo democrático que não respeita o standard de uma real democracia segundo definições cientificas internacionais é um sistema ditador. José Eduardo dos Santos atribuiu o nome de Atípico que tem o sinónimo de  "especificidades próprias" na qual é autorizado  sequestros e fuzilamentos.

Temos que manifestar abertamente e reivindicar os nossos direitos e chamar a razão o regime ditador do MPLA para mudar as "especificidades próprias" que o MPLA define como  democratica. Mais humanismo e não a partidarização nesta hora de pesar para as famílias enlutadas!

E num só tom gritemos bem alto que não existe  "especificidades próprias" em democracia Doutor Belarmino, porque matar não é a melhor forma de gestão em democracia como tens defendido constantemente.  Que aberração sem tamanho sr. professor!!!!