Lisboa - O inspector geral de finanças, Manuel João Landa (na foto), encontra-se entre os cidadãos nacionais que morreram na queda de avião das Linhas Aéreas Moçambicanas no norte da Namíbia, num voo de ligação entre Maputo e Luanda.
Fonte: Club-k.net
Manuel João Landa, mestre em economia, formado em Portugal, era docente universitário na faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto. O mesmo encabeçava um grupo de técnicos do Ministério das Finanças que regressava a Luanda depois de terem participado em Maputo na conferência anual das Inspeções Gerais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Segue os nomes dos cidadãos angolanos que se encontravam no interior do voo desempenhado.
1- Eusébio Alberto
2- João Marques
3- Solange Gouveia Pinheiro
4- Domingas Manuel Mateus Freire dos Santos, inspetora superior de 1ª classe
5- Manuel João Landa, inspetor-geral de Finanças
6- José Luvualu (Action Nigga)
7- Almejada Laura Bossa Vatuva, inspetora superior de 2ª classe do Ministério das Finanças (filha do malogrado general Mário Vatuva)
8- Fernando António Quicongo
9- Valter Couceiro Campos
De realçar que o aparelho estava desaparecido desde sexta-feira, 29, e foi encontrado este sábado, 30, num parque do Nordeste da Namíbia. Não foram encontrados sobreviventes. O aparelho levava 33 pessoas a bordo, sendo que 10 eram moçambicanos, 9 angolanos, 5 eram portugueses, um francês, um luso-brasileiro e um chinês, além da tripulação.
O avião Embraer 190, com 27 passageiros e seis tripulantes, desapareceu na fronteira do Botsuana com a Namíbia, quando fazia a ligação Maputo-Luanda.
O avião das linhas aéreas moçambicanas que estava desaparecido desde sexta-feira foi encontrado este sábado num parque do Nordeste da Namíbia. Não foram encontrados sobreviventes. O aparelho levava 33 pessoas a bordo, das quais nove eram angolanas. ??"O avião estava completamente queimado e não há sobreviventes”, afirma um oficial da polícia namibiana citado pela agência Reuters.
Os governos da Namíbia e Moçambique já criaram duas comissões de inquérito para apurar as causas da queda do aeronave Embraer 190 das LAM. "As razões do acidente vão ser determinadas por equipas de peritos da comissão internacional de inquérito, que de acordo com as regras internacionais de aviação civil, deve ser constituída por pelo menos três partes: a principal é o país onde ocorreu o acidente, a segunda é o país de bandeira e a terceira parte é o país fabricante", afirmou Gabriel Muthisse, ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique.
Gabriel Muthisse enfatizou que o sinistro aconteceu numa área de difícil acesso e as operações de busca encetadas pela Força Aérea da Namíbia depararam-se com chuvas torrenciais.
"O acidente deu-se numa região remota de difícil acesso e que estava a ser fustigada por mau tempo e chuvas torrenciais. Os aparelhos de busca da Força Aérea não conseguiram visualizar o avião", sublinhou o ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações.
