Lisboa – O processo-crime que envolve o rapto e morte dos activistas Isaías Cassule e Alves Kamulingue, está preste a ser concluído. O Club-K sabe que, neste preciso momento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) está apenas aguardar um pequeno esclarecimento da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) para que o mesmo seja remetido ao Tribunal Provincial de Luanda, para o julgamento dos presumíveis assassinos, já detidos.

Fonte: Club-k.net
Este portal soube que na manhã da última quarta-feira, 15, o causídico Salvador Freire dos Santos, da Associação Mãos Livres, juntamente com os familiares dos activistas assassinados pelos membros da segurança do Estado, estiveram reunidos com o procurador Beato Paulo, no seu gabinete, no Palácio da Justiça.

“A Procuradoria-Geral da República solicitou a comparência no dia 15 de Janeiro do corrente, do advogado Salvador Freire e dos familiares dos activistas, Veloso Cassule, Teresa Jacinto e Elisa Rodrigues, para esclarecer sobre o andamento do processo e acerto de últimos detalhes”, confirmou a fonte deste portal junto a PGR.

Salvador Freire, que também é presidente da Associação Mãos Livres, e familiares  dos malogrados passaram toda manhã de quarta-feira (15) no gabinete do procurador Beato Paulo, no Palácio da Justiça, em Luanda, onde foram discutidos assuntos a volta do processo, sob o número 180/013-02/DNIC.

Contactado telefonicamente pelo Club-K, o causídico Salvador Freire recusou-se a comentar sobre os motivos que o levou, acompanhado dos seus constituintes, a PGR, tendo dito apenas que “é um assunto que ainda está em segredo de justiça e como tal, não é ético nem deontológico comentar sobre o mesmo enquanto advogado da causa”.