Luanda - Mais uma vez o auto-intitulado empresário do povo, volta a criar problemas ao pessoal do jornal Continente, onde até agora ainda é sócio-gerente, por não honrar com a sua palavra, tal como aconteceu no fim-do-ano antepassado (2012) e princípio do ano passado (2013), situação que fizera com que muitos profissionais abandonassem o mesmo órgão.

Fonte: Club-k.net

Riquinho não paga os salários dos funcionários do jornal Continente desde Outubro do ano passado, estando também em dívida o 13º e subsídios de férias dos funcionários, desde jornalistas à administrativos.

O mais caricato é que foi bem visível no fim do ano passado os shows realizados por Riquinho com a sua Casa Blanca, torrando muito dinheiro (porque é sabido que estes shows não lhe dão lucro algum), enquanto o pessoal do Continente passa à fome.

Fontes afirmam que o mesmo terá conseguido algumas verbas no fim do ano passado, fruto de algumas ajudas de pessoas, mas que estas ajudas lhes foram dadas porque o mesmo pediu-as sob pretexto de que estaria a passar dificuldades financeiras no seu jornal, sendo os salários a principal dificuldade que vivia.

Tendo conseguido tais ajudas Riquinho em vez de cumprir com o compromisso com o seu pessoal, preferiu gastar todo dinheiro em shows não lucrativos deixando os profissionais daquele órgão a ver navios.

Daí em diante têm sido promessas atrás de promessas, com marcações de vários dias e locais onde supostamente deveria honrar com o compromisso de pagar os salários, mas tudo foi sendo em vão, porque o mesmo ou não aparecia, ou quando aparecia vinha com muitas desculpas. Na verdade já vinham de algum tempo as dívidas e as promessas, porque em Julho do ano passado quando já estavam com alguns meses em atraso Riquinho passara cheques sem fundo aos funcionários.

Das muitas desculpas que vem dando, uma delas é a suposta venda de uma casa sua na Terra Nova que segundo cálculos que o mesmo fazia, daria para pagar o que tem de pagar, mas para o espanto de todos o mesmo já vendeu a casa, e ao invés de cumprir com as suas obrigações, optou por festejar os seus 50 anos com pompas e circunstâncias, conforme publicidade que se fez ouvir numas das rádios, deixando mais uma vez os funcionários do jornal numa situação que só Deus sabe.

Nas vésperas do seu aniversário, depois de mais um dia marcado para a solução do problema Riquinho mais uma vez frustrou as esperanças do seu pessoal, garantindo que no dia seguinte (quarta-feira, 22 de Janeiro) devia o pessoal ir ao seu encontro no Cine Tropical, onde passou parte da sua festa, para então honrar o compromisso.

Para espanto dos mesmos, Riquinho os destratou, e alegou não ser único sócio do jornal, furtando-se das responsabilidades que tem com o pessoal, alegando que não é ele que deve mas o jornal como instituição.

Como é do nosso conhecimento a empresa NIOG é a outra sócia do jornal, mas Riquinho não aceita a intervenção desta no mesmo, alegando que para a mesma tomar o Jornal na qualidade de sócia com maior quota, terá de lhe pagar cerca de 2,5 milhões de dólares, que segundo o mesmo terá investido até mais do que esta quantia no jornal, estando o caso no tribunal, sendo a razão pela qual a NIOG não tomou para si até ao momento as rédeas do jogo no Jornal.

O que não se entende é como Riquinho agora quer partilhar as responsabilidades com a NIOG, sendo que a mesma até ao momento tem sido impedida de participar da vida do Jornal pelo mesmo (Riquinho).

O homem parece estar maluco e anda perdido no tempo e no espaço, desabafou um dos profissionais do Jornal no Cine Tropical, onde aventavam a hipótese de boicotarem as actividades do seu aniversário, caso o mesmo não pagasse o que deve, situação que não aconteceu porque o mesmo numa golpada de mestre, transferiu para uma data (29 de Janeiro) após o seu aniversário como a possível data da solução dos problemas ou para uma reunião onde se deveria definir o rumo das coisas

O certo é que já passando um mês do novo ano o jornal Continente saiu apenas uma vez, e fontes afirmam que a mesma edição foi forçada por ele porque tinha de cumprir com obrigações junto dos ardinas da Mutamba onde o mesmo recebera antecipadamente valores para o seu uso pessoal, estando comprometido com os mesmos que o pressionavam com ameaças inclusive.

Informações dão conta também da paralisação dos trabalhos do jornal, por parte de todos trabalhadores, porque segundo Riquinho depois das férias de 15 dias não precisaria o pessoal voltar ao trabalho enquanto os problemas dos salários não fossem resolvidos.

Nesta semana para o espanto de muitos, o mesmo decidiu fazer uma edição do jornal porque parece ainda ter compromissos com os ardinas da Mutamba, e tendo encontrado dificuldades em ter o seu pessoal a trabalhar, o mesmo recorreu a alguns profissionais que não fazem parte dos quadros do Jornal e também a profissionais que já tivera escorraçado para o ajudarem a fazerem a nova edição do Continente

A situação actual do Continente é crítica pois é sabido que até o director do jornal também engrossou o núcleo dos descontentes, o que tem deixado Riquinho mais preocupado ainda, porque o mesmo sempre foi o seu maior suporte no jornal nos últimos tempos.

É sabido que tarde ou cedo e pelo rumo dos acontecimentos Riquinho perderá o processo no Tribunal, e fruto disso fontes afirmaram que recentemente o mesmo fora ao tribunal e fez inúmeras ameaças ao juiz.