Cabinda – Continua a ser levantada a questão de que o próximo governador de Cabinda advirá de uma das famílias da localidade do Maiombe sendo, porém, uma preocupação constante da agenda dos mais velhos naquela região quando o MPLA levar, à exemplo do que vai fazendo noutros pontos do país, a sua agenda para o presente ano, isto, nos dias que antecedem o Congresso extraordinário.


Fonte: Club-k.net
A problemática sobre a nomeação de alguém das zonas banhadas pela floresta densa no ponto mais ao norte do país, por sinal um dos maiores pulmões do eco-sistema no mundo, tem ganhado repercussão nos últimos tempos devido a forma como bastas vezes entusiasma a questão do poder na província de Cabinda.

Cabinda é uma província eminentemente apaixonada por questões políticas em que, desde muito cedo, o poder, enquanto tal, passou a fazer parte de interesse de cada família pelo que é visível o modo como todos pretendem projectar os seus aos cargos de destaque numa típica realidade situacional ou idiossincrática.

A própria história revela exemplos nesse sentido. Esta questão é de legitimidade de todos e não inflamatória e não pode ser conotada à indisciplina política ou partidária como quis alguém insinuar por temer que o caso seja tomado à sério e como vem sendo.

Apostar em nomes para a governação representa uma expressão de carinho diante de quem decide, revela uma interacção entre os governantes e governados se se esquecer que em meio de tantos os ensaios e propostas sobre os nomes que até agora governaram a província de Cabinda, os baiombi estiveram sempre ao largo.

Na eminência de algumas alterações que o Executivo tende levar a cabo por causa do dinamismo preconizado em benefício das populações, numa altura em que se assiste evidente letargia na execução dos programas gizados pelo governo central em favor das populações da província, por falta de reacção adequada a vários processos programáticos imprimidos pelos diferentes sectores do governo, eis que os demais representantes da província entendem ser a vez de se ensaiar a possibilidade tal de se distender a nomeação pela zona do Maiombe, e por lá, apenas um nome se sobressai e a ventilar em grande escala.

Trata-se de Tomás Mabiala. Ele lidera o círculo de opiniões por motivos  amplamente justificados. Mabiala é economista e vem tendo vivências que lhe permitiriam ajudar o governo central a resolver várias questões que, rotineiramente, se colocam à nível da província.

O povo em Cabinda quer um bom quadro ao estilo do governador do Namibe, Kuando Kubango ou, pelo menos, de Benguela, no último caso, ao estilo ou perfil do governador que está bem ao, na província do Zaire. Tomás Mabiala pode ser a solução.

Ele seria capaz de ajudar a recuperar o tecido social e político por reunir competências, fundamentalmente, em matérias de natureza económica e por arregimentar muita simpatia em algumas no seio das comunidades locais e junto da elite. Ele pode ser aproveitado à bem de toda a província. A par do Tomás Mabiala, também surgem outros nomes como de Marcos Barrica e Agostinho de Neri. Um é psicólogo e outro também é economista.

Por qualquer razão o povo clama por estes três levando o enfoque a questão de que vem sendo referido ao Tomás Mabiala pela irreverente e intransigente questão tribal que se levanta e agora mui propalado pelos sobas e regedores no Maiombe.