Luanda – É notável que o Governo angolano, antes das segundas eleições legislativas, mostrou sempre a vontade de não realizar eleições autárquicas, que se foram prometidas para os anos de 2013 e 2014, somente para confundir. Foram momentos de montar estratégias fraudulentas, de centralização de pastas no Governo xadreziste.

Fonte: Club-k.net
Censo.jpg - 83.85 KBO termo Autarquia, remonta a tantos anos, e que teria sido utilizado pela primeira vez em fins do século XIX, na Itália, por Santi Romano, quando este redigia sobre descentramento administrativo, fazendo a referência às comunas, municípios, províncias e outros entes públicos existentes nos Estados Unitários; é o poder sobre si mesmo; é o Governo de um estado, regido pelos seus concidadãos.

As eleições autárquicas, também significam autonomia, independência traduzida para linguagem jurídica notadamente do Direito Administrativo, para designar a organização que se gera pela vontade do Estado, mas que outorga absoluta autonomia ou independência aos povos. Organização este que recebeu mais propriamente a denominação de autarquias administrativas.

Aqui, somos a fazer breve análise dos 12 anos de paz, que o país já vive, a imagem publicitada da vida política, económica, cultural e social pelo governo na imprensa pública e internacional. Neste caso é de dizer que do norte ao sul, do leste ao oeste existe municípios, comunas, zonas ou sectores e embalas que não têm nenhum sinal do desenvolvimento a que o Governo se refere corruptivelmente, dia a dia.

Um dos exemplos práticos, é o que se vive nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe, quanto a fuga dos quadros nos municípios onde a seca a fome e nudez assola. Pobres cada vez mais pobres, paupérrimos cada vez piores.

A democracia e o desenvolvimento nacional concebida pelo Governo do MPLA  na vertente da construção de estradas e centralidades habitacionais que o Povo não é o beneficiário, somente são beneficiários os do círculo do poderio, é valido  para a mesma classe que desde 1975 são ricos.

 As estradas não são trafegadas frequentemente pelos povos por não possuírem viaturas com a capacidade de tantas quilometragens. O Governo vetou medidas que facilitavam o cidadão autóctone, possuir uma viatura de ocasião (vulgo segunda mão da Europa), através das suas cambalhotas económicas, dando (O governo) vantagens as viaturas importadas vendidos por eles, sem ter em conta a capacidade financeira e o salário mínimo do cidadão.

Pormenorizadamente, um funcionário público, tem o salário básico de 18.000 kz, uma viatura com quilometragem zero, o seu custo mínimo é de USD 12.000.00. comportamento este que excita a frustração, o roubo de viaturas de marcas e assaltos nos bancos, para conseguir transporte ou uma residência numa das centralidades habitacionais.

Ainda, constata-se o esquecimento na distribuição dos bens sociais as camadas com menos expressão social. O ensino atropelado pela reforma que acelera apenas estadia do estudante na classe a seguir, e não o aceleramento nos conhecimentos.

Todo, é um conjunto de factores que vão comprometendo o futuro do Governo do MPLA no poder, razões que lhe fazem asfixiar as autarquias por Censo Populacional, para não começar a ser descoberto o véu preto que cobre o rosto, principalmente na capital do país onde não tem esperança de ganhar mais eleições.

Apena, recai aos partidos da oposição  e associações cívicas, tidos como rato preso pelo gato, brincando com ele, repleto sem vontade de o comer.

O Censo não tem sentido de ser realizado nesses dias porque o País não oferece condições democráticas como nos referimos o MPLA continue a cometer barbaridade aos Povos nas províncias.

 O recenseamento demográfico é um estudo estatístico referente a uma população que possibilita o recolhimento de várias informações, tais como o número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e como vivem as pessoas, profissão, entre outras coisas que se realizam normalmente, de dez em dez anos, na maioria dos Países.

A ONU define recenseamento populacional como o conjunto das operações que consistem em recolher, agrupar e publicar dados demográficos, económicos e sociais relativos a um momento determinado ou em certos períodos, a todos os habitantes de um país ou território; retracto populacional que mostra quem são, onde estão e como vivem os habitantes de determinada nação. Através do Censo é possível acompanhar a evolução de uma população ao longo dos tempos.

 O Censo Demográfico é a principal fonte de dados sobre a população local, consistindo no mais importante instrumento de consulta para criação de estratégias e tomada de decisões sobre investimentos em áreas como educação, saúde, cultura e infra-estruturas.

O Censo, tinha que ser realizado nos 2º ou 3º ano de Paz, a fim de ter dados populacionais para criação de estratégias sobre investimentos em áreas sociais.

Sobre os acidentes democráticos, a não cobertura de Administração em todo território nacional de forma taxativa, como é possível realizar o Censo, como serão resolvidos os problemas sociais nomeadamente o desemprego na camada juvenil sem a possível identificação dos principais problemas por a falta de vias de acesso nas localidades?

Na verdade, em relação as autarquias, a sua aplicabilidade está ultrapassada e não reflecte mais uma noção exacta em Angola, no que concerne o projecto do Governo, existe fraudes nas autarquias através de uma estrutura bem montada antes.

Não se deve fazer qualquer ligação do termo (autarquias) no presente tendo em conta a fraca capacidade administrativa do executivo e a inacreditação que o MPLA goza no interior do País por arrogância dos seus membros por má qualidade de vida que oferece aos Povos.

O Governo do MPLA nega a realização do poder absoluto de um estado pelos seus concidadãos, como entidade autónoma auxiliar e descentralizado da administração pública, sujeita a fiscalização, com património constituído de recursos próprios, com a finalidade de executar serviços de carácter estatal ou interessante à colectividade, como entre outras, caixas económicas e institutos de providências.

O antecedente neste caso tinha que ser as autarquias onde o cidadão expressa a sua vontade nas urnas, elegendo o candidato local que pensa ser o capaz de resolver os problemas de que se precisa viver. Escolhe a pessoa habitualmente conhecida, cujo programa chega facilmente ao eleitor, com quem coabita, vivem os mesmos problemas locais, e mutuamente, se predominam.

Aos leitores deste artigo, peço as sinceras desculpas no que nele notarem, pois, apreciação é diferente e é, expressão da minha vontade como cidadão angolano sem origens confusas, bantu e genuíno das terras que actualmente se chama Angola. Não sou de nenhum Partido Político.

Leiam e fazem as críticas pertinentes, se poder para melhorar. As criticas, devem ser no concebem da ideia do Governo quanto ao abafo de Autarquias com o Censo sem condições para realização do que o povo não esperava, publicitado como se fosse marcha do MPLA contra manifestação de alguma organização. Agradecia.