Lisboa -  O financiamento/empréstimo de 29 milhões de dólares  que o Banco de Poupanca e Credito (BPC) concedeu em Outubro de 2013, a rede do jovem que se fez passar por filho do PR, foi autorizado por aquela instituição bancária em função de uma carta dirigida ao seu PCA, António Paixão Júnior, onde os seus autores insinuaram-se como sendo do interesse de Avelino dos Santos, o irmão mais velho do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.

Fonte: Club-k.net

O mentor da carta é Joel Guilherme Mendes Muxinda, o empresário que esteve por detrás do “falso filho de JES” e que, curiosamente, tem ligações a família presidencial por via do casamento com Madalena  dos Santos Muxinda, uma neta do patriarca Avelino Eduardo  dos Santos.  

O empresário solicitou o empresatimo em nome da empresa, Tec-Dream, que tem como administradores a sua esposa Madalena dos Santos Muxinda e o avó desta, Avelino dos Santos.

O empréstimo segundo informaram ao BPC   seria para o levantamento de uma fábrica de garrafas de plásticos que se situaria na zona do  Bom Jesus, arredores de Luanda.

Na carta - escrita em nome da empresa  Tec-Dream - o seu autor solicitou a interferência do PCA do BPC, Paixão Júnior,  para que viabilizasse o crédito com urgência.  Logo a seguir, o responsável bancário ordenou uma vistoria no projecto da fábrica tendo entretanto autorizado o crédito convencido que estaria favorecendo os interesses do irmão do PR.  

Quando o assunto veio a tona, o gestor bancário explicou, em canais próprios, da existência da carta e como os seus autores o enganaram fazendo  crer que o financiamento seria destinado aos interesses do irmão mais velho do Presidente da República, José Eduardo dos Santos. 

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