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Luanda – No passado sábado dia 28 de Junho do ano em curso, o presidente desta força política, Abel Chivukuvuku, a convite da JPA e coordenação de Luanda no âmbito do comprimento do programa de visita vigente da CASA-CE (15/15) que visa de um contacto direto com o cidadão, isto é: VER, OUVIR e PARTILHAR visitou o distrito da Mainga/ bairro Rocha Pinto.

Fonte: CASA-CE
O bairro Rocha Pinto faz parte de projeto de Agostinho Neto de construção auto-dirigida, implementada desde 1976 pelo então Ministro da Construção, Braz da silva, que não tinha qualquer noção de urbanismo e de construção civil, por manifestar debilidade Técnica para esta área.
Braz da Silva no seu populismo e entusiasmo gizou uma estratégia que se afigurou nefasta em todos campos, pois criam sem qualquer projeto um musseque de Betão, sem ruas, sem sistema de esgotos, sem canal de água potável e mesmo sem eletricidade.

Em termos de segurança ela é quase nula, existindo zonas em que a delinquência é de quem manda, por demissão da Polícia Nacional que num bairro com cerca de 800 mil habitantes, apenas tem uma esquadra de Policia Nacional, sendo depois assistida por duas esquadras móveis, evidentemente insuficientes para as necessidades.

A CASA-CE está preocupada com esta situação e insta o executivo para montagem urgente de mais 4 esquadras nas várias zonas do Bairro e propõe-se colaborar no sentido de contribuir para segurança dos cidadãos.

Igualmente a saúde publica preocupa-nos, pois não entendemos, porque Angola não cumpre com as orientações da OMS que recomenda em comunidades tal como do Rocha Pinto a existência de, pelo menos um Hospital nacional.
O programa 15/15 tem como objetivo não só criticar o governo mais também o ajudar a resolver pelo menos as necessidades básicas dos cidadãos, pela via de diálogo pacífico, pressão informativa reiterada etc.
Portanto pelo estudo geográfico feito pela CASA-CE verificou-se que, os problemas básicos dos são: a falta de emprego, saneamento básico, habitação, água potável, energia elétrica, centros hospitalar, escolas locais e sobretudo postos policiais credíveis e funcionais, com isso ganharia nisso o cidadão em geral, sem distinção de cores partidária, raça, crença religiosa, grupo étnico etc.

Também é de lembrar que a CASA-CE tem como divisa: UNIÃO NA DIVERSIDADE, em outras palavras podemos dizer que tudo que é feito e bem sucedido , que beneficia o cidadão angolano em geral nós aceitamos e apoiamos. Isso é que identifica a CASA-CE como uma força política relevante  na oposição.

Com isso queremos informar aos cidadãos dirigentes do MPLA e a sociedade em geral que não há necessidades de criarem obstruções no comprimento no seu programa 15/15.
É triste saber que muitos ainda tem a intolerância política como uma forma ideal de fazer política, e o grave é quando as pessoas pensam prejudicar o seu adversário, por fim acabam  promovendo. Essa foi a situação nua e crua que ocorreu no bairro Rocha Pinto.

A presença dos taxistas no Rocha Pinto granjeio multidão, e particularmente os mais de 50 motoqueiros forçados a vestir as camisolas do MPLA, no momento, que acabaram por aderir a causa dizendo serem  impostos a usar as camisolas do MPLA, sob pena de deixarem de fazer serviço de mototáxi no local, em caso de recusa.

Os mesmos alegaram que foram mobilizados pelos membros do secretariado do MPLA do Rocha Pinto, para inviabilizar a presença da CASA-CE e na pessoa do seu presidente Abel Chivukuvuku, mas felizmente quando os casistas assaltaram o bairro os mesmos motoqueiros, inequivocamente clamavam pela mudança “Chivukuvuku estamos pronto”, “Chivukuvuku estamos contigo”, “Chivukuvuku estamos cansados de falsas promessas do MPLA”, “Chivukuvuku a certeza da mudança”, “Chivukuvuku Messias político angolano”, “Chivukuvuku o favorito do povo angolano”, “Chivukuvuku queremos as eleições Jáááááá…”

É de lembrar que um dos pontos mais altos depois do mini comício de Abel Chivukuvuku, foi a travessia que o mesmo fez sobre a ponte aérea e seguido por milhares de jovens e no mesmo percurso também fez-se presente a impressa nacional (TPA) que cobriu na integra a visita de Chivukuvuku, mas infelizmente as imagens não passaram na televisão de todos nós.

Isto mostra mais uma vez que a nossa televisão não consegue caminhar pela via da verdade, sendo assim ainda a TPA é um servidor público sem distinção, perante os anseios do executivo. Mas a CASA-CE  já conhecendo a hipocrisia da TPA, e contando com ela  é dormir de pé, logo  adoptou a sua televisão pública que tem o nome de “ruas e becos do país”.

A visita da CASA-CE culminou com um sentimento triste, especialmente na pessoa do Presidente Abel Chivukuvuku, aparentou um semblante muito triste, por saber que o povo do Rocha Pinto em geral é órfão de; ÁGUA POTAVEL, SAÚDE, EDUCAÇÃO, VIAS DE ACESSO E ENERGIA ELÉCTRICA.

É de salientar que a Juventude Patriótica de Angola conseguiu inscrever para as suas fileiras 307 novos membros, no bairro do Rocha Pinto, uma actividade assistida por mais de três mil cidadãos locais e não só.