Lubango - A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, assegurou recentemente no Lubango, província da Huíla, que o seu pelouro vai em breve dar início ao processo de implantação de estruturas ligadas a futuros aterros, no quadro do processo de esclarecimento do Plano Nacional Estratégico de Gestão de Resíduos Sólidos.

Fonte: Angop

Falando num encontro com administradores municipais e agentes de recolha e tratamento do lixo, a ministra disse ainda que o Ministério tenciona encontrar um denominador comum para a gestão e tratamento dos resíduos sólidos e propiciar qualidade de vida e um desenvolvimento sustentável à população, daí a necessidade de se realizarem reuniões do género em todas províncias.

“Vamos dar início à implantação de estruturas ligadas a futuros aterros, sejam eles urbanos na vertente de detritos domésticos, ou sanitários, processo que consolidará a implementação do Plano Nacional Estratégico de Resíduos que foi aprovado pelo Governo, em Agosto de 2012”, sustentou a governante.

Segundo Fátima Jardim, o programa visa implementar acções concernentes a localização das áreas onde serão criados os aterros sanitários e sistemas de tratamento de resíduos, para além do levantamento do número de operadores que exercem esta actividade, para capacitá-los.

Avançou que este plano é um instrumento que prevê acções a longo prazo e insere roteiros e programas que todas as provinciais devem de imediato desencadear, não só para cumprir com os seus objectivos, mas também para se arrumar uma das acções tendentes a melhorar a qualidade de vida das populações.

Um bilião e 400 mil dólares é o montante previsto para a implementação até 2020 do Plano Nacional Estratégico de Gestão de Resíduos Urbanos (PESGRU), que assenta na projecção da futura produção de resíduos em Angola, a qual se estima, para 2025, em 8,6 milhões de toneladas/ano, equivalente a uma captação diária de 0,81 quilogramas/habitante por dia.