Luanda - Nos musseques de Angola todos devem ser revolucionários porque nesses bairros há todos os motivos para se ser revolucionário, disse o activista politica Alexandre Dias dos Santos “O Libertador”.

Fonte: VOA

O activista acaba de publicar um livro – “ O Livro O Livro da Minha Vida- A Minha Trajectória e as Transferências Políticas em Angola” que rerata as suas actividades politicas nos bairros pobres de Luanda principalmente o Sambizanga onde viveu.


Nos bairros pobres, disse Dias dos Santos há falta de água, energia e criminalidade.


No Sambizanga há falta de condições básicas para os moradores e uma alienação da juventude que devido á falta de educação tem “uma visão limitada”.

O autor disse que a situação é agravada pelo facto dos líderes da “madrasta” ( o termo que usa para descreve o MPLA) são também os administradores.

“A madrasta controla o poder a partir de situações básicas como o chafariz de água que +é controlado por alguém do partido,” disse

Por isso é necessários institucionalizar as eleições autárquicas para devolver o poder as residentes, disse.

O seu livro foi posto á venda no passado 4 de Julho.

O Jovem político, activista cívico angolano, nascido em 1979 em Luanda, descreve neste primeiro ensaio literário a sua experiência no panorama político de Angola.

“ O Libertador” como é conhecido, é estudante do curso superior de Relações Internacionais e foi candidato a deputado nas eleições de 31 de Agosto de 2012, pela Convergência Ampla de Salvação de Angola- Coligação Eleitoral (CASA-CE).

Dentre as várias experiências marcantes, Alexandre Dias dos Santos debruça-se neste livro sobra as sua vivências no Distrito do Sambizanga onde foi o co- fundador do Movimento da Juventude em 2013, secretário municipal do partido UNITA de 2007 a 2011, secretário municipal da coligação CASA- CE em Luanda.

O jovem político também deu o seu contributo no Movimento Revolucionário, sendo um dos líderes nas contestações contra a longevidade no poder do Presidente da República José Eduardo dos Santos.