Luanda - O director do Gabinete de Quadros da Casa Civil do Presidente da República, Aldemiro Vaz da Conceição, considerou hoje, terça-feira, em Luanda, que o maior factor de sucesso do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) será a criação e efectiva implementação de uma solução integrada de ensino e formação técnico-profissional, ligada ao ensino técnico-tecnológico.

Fonte: Angop

O responsável discursava na abertura do encontro entre os Gabinetes de Recursos Humanos (GRH) e os de Estudo, Planeamento e Estatística (GEPE) dos ministérios e instituições do sector financeiro com a Unidade Técnica de Gestão (UTG), para estudar os desafios colocados pela implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros.

Realçou que para se atíngir estes objectivos, é necessário trocar informações, exprimir pontos de vista, solicitar esclarecimentos, formular sugestões e propostas.

“Vamos, sobretudo, estabelecer um fórum de comunicação e auscultação entre responsáveis, pela articulação entre a procura e a oferta formativa, para permitir acelerar a implementação do PNFQ”, disse.

De acordo com o responsável, de 2010 até 2020, o país tem o desafio de formar anualmente cerca de 25 mil dirigentes, gestores e quadros superiores correspondente a uma taxa média anual de 6,6%, onde mais de 84 mil serão quadros médios (correspondentes a uma taxa média de crescimento anual de 6,9%).

Por cada dirigente, gestor e quadro superior, realça a fonte, “temos de formar 3,5 quadros médios, o que evidencia a importância da Formação Técnico-Profissional, tendo em conta que o mínimo de diplomados em 2020 deverá ser na ordem dos 22 mil, mas que o número de formados pelo Ensino Técnico-Profissional deverá ser quatro vezes mais, situando-se na ordem de 90 mil”, concluiu.

Por outro lado, Aldemiro Vaz da Conceição sublinha que o processo e implementação do PNFQ exige que se vá afinando e ajustando a base informativa, bem como os programas de acção e suas medidas de política.

Segundo a fonte, o mais importante é executar com sustentabilidade e eficiência os oito programas de acção do PNFQ, pelo que entende ser necessário acelera-lo, pelo facto da formação do capital humano ser um dos principais desígnios nacionais, como vem sublinhando o titular do poder Executivo.

O encontro entre os Gabinetes de Recursos Humanos (GRH) e os de Estudo, Planeamento e Estatística (GEPE) dos ministérios e instituições do sector financeiro com a Unidade Técnica de Gestão (UTG), cujo termino está marcado para hoje, visa abordar e definir as medidas necessárias para promover o alinhamento e a articulação intersectorial, de forma a elevar a eficiência e a qualidade da oferta formativa do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ).

O encontro constitui uma oportunidade para envolver os sectores do Estado que representam activos laborais do país e alinhá-los assim com os objectivos e metas do PNFQ, o principal instrumento de implementação da estratégia nacional de formação de quadros.