Luanda - Oitenta porcento da população angolana é assistida nas instituições do Serviço Nacional de Saúde, sendo que os seus princípios baseiam-se na universalidade, gratuitidade, descentralização e participação dos utentes na sua gestão, afirmou, quarta-feira, em Luanda, o secretário de Estado para a Saúde, Carlos Alberto Masseca.

Fonte: Angop

Ao apresentar o tema na conferência sobre "Serviço Nacional de Saúde em Angola", Carlos Masseca disse que um dos grandes passos do sector tem a ver com a municipalização dos serviços de saúde, com três níveis de acesso, nomeadamente o primário, secundário e terciário .

Frisou igualmente que o Ministério da Saúde pretende ter um Serviço Nacional de Saúde, que esteja sempre nos cuidados primários e de forma gratuita .

O Sistema Nacional de Saúde é o elemento chave e basilar na manutenção e coesão social das populações, sendo um factor fundamental para o desenvolvimento do país.

Na ocasião, salientou que o documento do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS ) é um trabalho que vai operacionalizar todas as acções que o sector vai efectuar e que vem congregar todos os esforços e elementos contidos.

"Os desafios hoje têm a ver com aquilo que são os padrões epidemiológicos que o país vive, sendo verdade que Angola tem um peso grande de doenças infecciosas, mas elas coabitam com as crônicas não transmissíveis, fundamentalmente a hipertensão", enfatizou.

Actualmente, nas principais unidades sanitárias do país, nas urgências, a primeira causa de morte está ligada a hipertensão e suas complicações, registando ainda grandes taxas de mortalidade, quer infantil e maternas, sendo necessário trabalhar afincadamente para se melhorar este quadro.