Lisboa – O Ministério da Comunicação Social de Angola recusou recentemente uma proposta do presidente do Conselho de Administração das “Edições Novembros”, António José Ribeiro, que visava ao afastamento de dois administradores daquela empresa publica que insurgiram-se contra a ingerência do seu assessor especial Artur Queiroz. 

Fonte: Club-k.net

Propôs a saída de dois administradores

De acordo com a  cronologia da ocorrência, tudo começou a margem da última reunião do Conselho de Administração daquela empresa em que os dois administradores (Filomeno Manaças e Victor Silva) teriam responsabilizado José Ribeiro pelo comportamento do seu assessor português Artur Queiróz, em usar as páginas do Jornal de Angola para pregar insultos e ódio contra os angolanos.

Na reunião, Ribeiro pretendeu saber dos presentes quais eram as suas posições quanto ao assunto e em reação estes manifestaram-se (através de voto) favoráveis pela saída de Queiróz da empresa. Para além de Manaças e Silva terão votado a favor da medida, os administradores Mateus de Brito Júnior, Sara Fialho e Catarina Vieira Dias Cunha. Por outro lado terão se abstido os administradores Eduardo Minvu, José Alberto Domingos e Mateus  Santos Júnior.  José Ribeiro foi o único que votou pela permanência de Artur Queiróz,  que tem um salário de 11 mil dólares.

Ao ver-se derrotado, o DG do Jornal de Angola argumentou que entendia a votação pela saída de Artur Queiróz como uma manifestação dos seus colegas em não o quererem também naquela empresa como gestor principal. Em função disto ameaçou levar o assunto aos “órgãos  superiores” (entenda-se Ministério da Comunicação Social, ou, ao seu protector a nível da Presidência angolana, Aldemiro Vaz da Conceição) para devida apreciação.

Há algumas semanas atrás, José Ribeiro deixou de comparecer no local de trabalho, uma ausência que foi associada a forma fragilizada com que se encontra. 

Na semana passada, circulou em meios próximos a si informações, segundo as quais, o mesmo terá ameaçado pôr o seu lugar a disposição por ver recusado o pedido de afastamento dos dois administradores que protestaram contra a conduta desestabilizadora do seu Artur Queiróz.