Luanda - Segundo dados do ministério do Ensino Superior, publicado em 29/04/2012 no seu site. Em 10 anos Angola formou mais de 5 mil licenciados. Estes dados transmitem sem sombra de duvida um progresso significativo, no que consta a capacitação do “capital humano”, porque o mais valioso que um pais possui, é indiscutivelmente os seus habitantes, e é muito mais relevante se estes forem capacitados, porque é o homem que transforma a terra e os recursos, para o engrandecimento da nação e o bem-estar dos seus habitantes.

Fonte: Club-k.net

No entanto, se por um lado, a quantidade de elementos formados (a todos níveis) tende a aumentar, este facto é confrontado com um mercado de trabalho que não tem capacidade de resposta, para absorver elevada quantia de mão-de-obra que é lançada para o mesmo.
A Razões pelo qual o nosso país vê-se confrontada com tal senário, esta relacionada com o facto de ainda ser o sector público, o maior provedor de postos de trabalho no mercado Angolano.

Desde 1992, em que o sistema económico angolano, registrou uma transação, de uma economia planificada para uma economia de iniciativa privado ou de mercado. Desde esta época, registra-se entre os dois sectores um comportamento “inverso”, em que o sector público cresceu mais do que o privado quando o contrario deveria ter lugar.

Numa economia de mercado, o sector privado é balizado por um ingrediente indispensável para o crescimento do sector; INCENTIVO. O incentivo providencia três elementos que impulsionam os investidores, a partirem para a aventura do “fazer Business”; eles são: Os preços, os lucros e o não menos importante o direito de propriedade.

Segundo o FMI, no seu relatório de 2012, a maioria dos países serão confrontados com um défice governamental nos próximos 5 anos. Angola não esta isenta desta inquietação, pese embora os índices de crescimento económicos serem dos mais elevados no mundo, as nossas despesas publicas também verificam um crescimento, por esta razão são frequente os ajustes orçamentais. Adicionado a isto esta a subcarga de custos que ela acarreta por exemplo; existem sinais de mão-de-obra por excedente, em alguns sectores do estado, incorrendo assim a gastos acrescido.

A principal causa por detrás da subcarga do sector publico, esta relacionada com a incapacidade do sector privado desempenhar o seu papel (associada as imperfeiçoes no mercado) o governo acaba por desempenhar certas atividades económicas da responsabilidade do sector privado.

Se o sector privado ultrapassar o sector publico e oferecer uma maior segurança de emprego, renumeração e uma política pensionista mais segura, o sufoco do sector público será levantado, o orçamento governamental terá menos encargo (apesar de que outos gastos públicos devem ser reduzidos) e o mercado de trabalho poderá ser mais descontraído.

Para que o sector privado possa crescer, é necessário que vários fatores estejam em lugar, tais como: Um sistema financeiro mais modernizado, justo e transparente; o sector da banca deve funcionar na base dos retornos financeiros e não na base de conexões, para facilitar e permitir que os projetos elementares, possam ter um respaldo na aquisição de recursos para investimentos. Aqui será necessário o governo oferecer segurança aos bancos de formas a garantir e segurar no mínimo, o retorno do principal, sacrificando os juros. Deve-se criar mais bancos de investimentos (de grande porte), também devem ser suportada a criação de sociedades financeira, casa de finanças e fundos de pensões.

Deve ser o sector privado a dar resposta ao mercado, no que concerne as questões que ele apresenta: O que produzir? Para quem produzir? Como produzir? O governo deve apenas produzir nos sectores em que o mercado apresenta assimetrias de informações e imperfeições no mercado. É sobretudo nas áreas da saúde e educação que o governo deve intervir mais do que qualquer outos sectores.