Luanda –  Comenta-se incessantemente um pouco por toda urbe, que o líder da UNITA, Isaías N´gola Samakuva, seja, a semelhança da Nomenclatura no poder, senhorio de propriedades, de que ele afinal e na realidade não as possui. A título de exemplos cita-se um prédio localizado no Morro Bento junto á casa do conhecido jornalista da TPA, Ernesto Bartolomeu; um condomínio na área do Estádio 11 de Novembro, este inclusive já apelidado pelos populares   como sendo “condomínio de Samakuva” assim como dono de um prédio em Cacuaco, etc, etc

Fonte: Club-k.net 

"Campanha difamatória  para denigrir a UNITA"

De acordo com consultas, a UNITA, suspeita que os seus opositores do regime sejam os mentores desta   campanha difamatória que visa atribuir ou propagar  que certas  obras de construção  mal feitas ou  problemáticas seja do seu lider.

 

O líder da UNITA entretanto denuncia: “Infelizmente estamos numa selva cheia de leões que procuram destruir-nos a todo o tempo e de todas as formas”, esclarecendo que  o objectivo de seus detratores é, provocar que a opinião pública diga: "estes são farinha do mesmo saco ou estes ainda são piores".

 

Desta vez Isaías Samakuva é apresentado no Bairro Benfica Projecto Zona Verde 3, como sendo não só o proprietário de um majestuoso hotel em fase final de construção (vide foto), mas como estando a inviabilizar o fornecimento de energia á um quarteirão já bem habitado por populares naquela mesma localidade.

 

«O que é curioso, estas estórias surgem sempre ligadas à uma estória feia para denegrir a minha imagem e a do partido.», remata Samakuva, visivelmente agastado com a situação.

Mas o que se passa realmente? Após tomarmos conhecimento desse, digamos, “desbafo” do líder do maior partido da oposição em Angola, fizemos deslocar uma repórter á zona Verde do Benfica, sita no Distrito Urbano de Belas e encontramos um bairro realmente em franco e rápido crescimento (iniciativa privada) com imponentes construções de vivendas mas que no entanto, padece de tudo quanto é infra-estrutura básica: vias de acesso para não se falar mais de  água e energia elétrica. E é justamente neste último bem necessário e procurado que desponta os falatórios de que vimos citar atrás.

Moradores por nós abordados, foram unânimes em mencionar a empresa de nome «MNR Investimentos Lda»,que se crê ser um tentâculo do partido no poder, MPLA, como sendo a “salvação” do bairro. Atendendo que a rua central do dito bairro, já possuir uma linha ou ramal de alguns poucos Km de Média Tensão até ao centro do Bairro, ramal este que termina precisamente até onde está localizado o hotel em construção, a MNR Investimentos Lda. aproveitando-se desta infra-estrutura,mandada construír pelo proprietário do hotel, que se creía ser o cidadão e Presidente da UNITA Isaías Samakuva,decide implantar no bairro, ligações eléctricas  domiciliárias para atenuar o sofrimento dos milhares de cidadãos que aí vivem. “Nós saudamos o projecto da energia porque aliviar-nos-ia os bolsos visto que gastamos muito dinheiro na compra de combustível para manter a iluminação essencial interior”, como afirmou-nos em anonimato um outro cidadão que vive há 2 anos e meio na ârea.

Para as ligações domiciliárias que incluem postos de madeira e respectivos cabos elétricos, a MNR terá cobrado para o efeito e segundo testemunhos de moradores por nós contactados, o ‘modesto’ valor de  400.000.00 Kz (quatrocentos mil Kwanzas)por Contrato acrescido de 15.000.00 kz mensal que se crê serem custos médio de consumo por ligação domiciliária.

Não vamos discutir aqui os valores em jogo, mas queremos sim centrar nossa atenção, nos prejuízos causados aos cidadãos que celebraram os contratos pagando os respectivos valores mas que no entanto, não usufruem da preciosa luz eléctrica.

Depois de os cidadãos se terem beneficiados da luz eléctrica durante cerca de 3 semanas, registou-se um “blackout” que dura já quase 3 meses.

Abordados pelos moradores já agastados com a situação, a MNR Investimentos Lda,limita-se a acalmar os agastados moradores, enviando-lhes SMS apelando a paciência: “Assim então fica como? Tanto dinheiro que até pedi empréstimo no banco e já estou a pagar de volta há 2 meses e mesmo assim não temos luz.”, desabafa uma da vítimas á nossa reportagem.

Tal como constatado no terreno, o Benfica Zona Verde 3 é, efectivamente, um bairro urbanizado muito habitado e detentora de obras e de edificios construídos respeitando padrões arquitetónicos, mas pelos vistos, estar esquecido na agenda do MINEA- Ministério da Energia e Àguas assim como do Ministério da Construção.

Facto é que, mesmo desmascarado que está, que afinal Isaías Ngola Samakuva não ser nada o “mau da fita” ou seja não ser o alegado dono do hotel que está inviabilizano o fornecimento de energia eléctrica a uma boa parte do bairro por ter mandado instalar a linha de Média tensão, o bairro continua as escuras e os “senhores “ da noite, intensificaram suas acções criminosas.

«É mais uma daquelas estórias que os nossos adversários estão a tentar fazer circular para procurar conter o descrédito em que mergulharam os seus nomes.», conclui o líder do Movimento do Galo Negro, UNITA.