Luanda - Os trabalhadores da empresa de transporte Colectivo Urbana de Luanda – TCUL estão desde o dia 1 de Outubro de 2014, em greve por tempo indeterminado. Segundo alguns grevistas que falaram à nossa reportagem, a greve resulta da insatisfação sentida pelos trabalhadores da TCUL, em consequência do comportamento do novo director, Freitas Neto acusado de efectuar cortes substanciais aos subsídios dos funcionários.
Fonte: UA
“Desde que o senhor Freitas Neto tomou conta da direcção da TCUL, nós os trabalhadores estamos a viver uma catástrofe”, denunciou um dos grevistas, que disse serem 700 AKZ descontados a cada funcionário.
Com essa greve, os trabalhadores exigem a reposição de todos os subsídios retirados, a melhoria das condições no refeitório considerado atentado à saúde humana e o apetrechamento do posto de saúde. A substituição do representante do Sindicato é uma outra exigência, pois o actual é citado como tendo sido corrompido pela actual direcção que lhe confiou o cargo de chefe da fiscalização da empresa.
Entretanto, o secretário adjunto do sindicato conhecido apenas pelo nome de Adão desmentiu a existência de cortes e de algum caderno reivindicativo na empresa e considerou de falsas as informações sobre a greve.
No primeiro dia da greve estiveram ausentes na ruas de Luanda os autocarros da TCUL. Apenas circularam os automóveis que fazem o serviço interprovincial da TCUL. A TCUL é uma empresa sustentada pelo ministério dos transportes do Executivo angolano.
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