Luanda - Um segurança do Consulado do Canadá em Luanda, Pedro Hélder, 45 anos, foi detido na manhã de Domingo por ser o principal suspeito da morte de uma cidadã que se dirigiu a esta instituição às 20horas de Sábado para pedir um copo com água.
Fonte: O País
Justificou que ela chegou ao seu posto de trabalho andando lentamente e, depois de beber o líquido, o informou que sentia-se mal por ter saído da rua Rainha Ginga à rua da Liga Africana a pé. Mas, mesmo assim, teria que continuar a marcha até ao bairro do Rocha Pinto.
“Passados alguns minutos, ordenei-a que se afastasse da porta do Consulado por não ser permitida a presença de pessoas estranhas, alegou que não tinha forças para o fazer”, recordou.
Na esperança de não vir a ter problemas com os seus patrões, com quem trabalha há 20 anos, Pedro Hélder empurrou-a até ao outro lado da rua e voltou para o seu posto. Quando eram 22horas saiu à rua e ao notar que o seu estado permanecia na mesma, solicitou a ajuda da Polícia Nacional pelo 113 e foi orientado por um agente a aguardar, pelo patrulheiro da Brigada Auto que iria ao local depois de 30 minutos.
Disse ainda que aguardou de forma impávida pela chegada dos efectivos, mas que, para a sua tristeza, a vinda a patrulha só veio a acontecer às 6horas de Domingo, com a intervenção dos peritos da Direcção Provincial de Investigação Criminal.
Achando que estava livre de qualquer suspeita, Pedro Hélder permaneceu no seu serviço até às 15horas, quando a mesma equipa regressou ao local para anunciar a sua detenção como presumível autor do crime. “Ela não tinha nenhum sinal de espancamento e quando os Polícias chegaram, um deles me alertou que devia ter abandonado o meu posto de trabalho depois do sucedido, mas refutei tal palpite por estar consciente de que não fiz nada de mal”, concluiu.
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