Lisboa – Com o fito de contradizer as notícias divulgadas por este portal noticioso sobre o clima de mal-estar instalado na Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL), José Tavares Ferreira contratou esta semana o responsável do jornal “Continente”, Henriques Miguel “Riquinho”, a fim de entrevistar uma das suas vítimas de mal-tratos, Lobato Neto, em troca de valores monetários.

Fonte: Club-k.net
Tavared.jpg - 37.48 KBO Club-K soube através de uma fonte segura que o vice-presidente para área Técnica, Urbanismo, Serviços Técnicos e Infraestruturas Urbanas da CACL, Raimundo Lobato Neto, fora coagido – por José Tavares – em conceder uma entrevista ao jornal "Continente”, no sentido de lisonjear o gestor daquela instituição e refutar a inexistência do clima de mal-estar.

Lobato Neto foi entrevistado nesta terça-feira, 14, na sede da CACL, pelo agora “jornalista” Henriques Miguel, ou se preferir “Riquinho”. Dentre as questões colocadas, o entrevistado do jornal “O Continente” explicou somente sobre o seu papel dentro daquela instituição.

No decorrer da entrevista (que será a matéria principal da capa deste hebdomadário na edição de amanhã), Riquinho deixou constrangido Lobato Neto ao questionar-lhe sobre as suas relações profissionais para com José Tavares. Este, após uma curta pausa, nem respondeu ‘sim’ nem ‘não’.

Após a entrevista, o vice-presidente para área Técnica, Urbanismo, Serviços Técnicos e Infraestruturas Urbanas da CACL foi obrigado a posar para uma sessão fotográfica com o José Tavares.

De realçar que desde que foi indicado para dirigir o município de Luanda, o presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda tem vindo apresentar atitudes menos profissionais contra os seus inferiores hierárquicos. São lhe atribuído comportamentos inadequados tipo: arrogância, prepotência e atropelos as normas da administração pública.
 
Devido a sua peculiaridade, José Tavares tem vindo, tendenciosamente, a complicar (ou mesmo atormentar) a vida dos seus dois vice-presidentes, Raimundo Lobato Neto (da área técnica, urbanismo, serviços técnicos e infraestruturas urbanas) e Francisca Fortes (do Sector Económico, Social, Produtivo e Modernização Administrativa), ao ponto os humilhar perante o pessoal do seu gabinete e não só.