Luanda – Um numero considerado de angolanos queixa-se de terem sido vitimas de um compatriota  que  segundo contam  “faz-se passar por um grande empresário mas não passa de um burlão” operando na cidade chinesa de Guangzhou. Trata-se do cidadão nacional,  António Custódio Katchitava “Toddy”.

Fonte: Club-k.net 

Em cooperação com uma cúmplice chinesa 

António Katchitava que tem uma  empresa  registrada china como “Toddy Valadares”  opera com uma  cúmplice chinesa identificada por “Tina”. Ambos prestam serviços a cidadãos nacionais que viagem aquela cidade chinesa na compra de mercadoria e de seguida dizem apoiar na transportação dos bens para Angola.

Um  cidadão angolano que foi vitima do mesmo e que pede para não ser identificado  conta que foi  “indicado por um casal que conheci  no aeroporto de Pequim, falaram-me bem  dos serviços deles mas penso que também  tenham sido aldrabados”

“Fiz o contacto  no inicio deste ano, e coordenei com eles a minha ida para lá. Quando  lá chegamos, estava no aeroporto a funcionaria da referida empresa no aeroporto, levou-nos para o Hotel, e de seguida fomos ao escritório deles,  aonde pela primeira vês tivemos contacto pessoal com o Toddy Valadares” 

“O mesmo apresentou-nos os serviços prestados por eles. achamos relativamente mais caros mais paciência resolvemos  avançar. Fizemos as compras deixamos produtos a serem fabricados e por esta razão não  fechamos o contentor. foi-nos dado um contacto de prestação de serviços, todo  muito bonito. Bonito até demais”, conta a fonte.

Ainda segundo a fonte “deixamos ficar algum dinheiro com ele e ele deu-nos declarações atestando  como recebeu o dinheiro”, disse acrescentando que empresário  “Toddy” pedia que o dinheiro fosse enviado em nome da sua cúmplice ou de um irmão seu, Albano Nhani Katchitava  que vive naquela país asiático.

“Quando a minha esposa e eu  chegamos  a Luanda, enviamos  mais dinheiro, trocamos alguns emails e  o Toddy ligava  também ... Até que chegou uma altura em que já não  respondia emails, não  atendia o telefone e  a funcionaria dele, que se chama “Lina”, também  não respondia,  não  atendia,  não  fazia mais nada e ficamos sem noticias da nossa mercadoria”

“No decorrer do mês passado decidimos  ir a China novamente para tentar contactar-lhe, lamentavelmente não  conseguimos  estar com ele, mais enviamos  um email a dizer que já sabíamos  da situação dele e que queríamos  reaver a nossa  mercadoria”, lamentou

Foi assim que segundo a fonte “durante o tempo em que estivemos  na China apercebemos  que haviam muitas pessoas lá a procurar por ele mas ele não apareceu, porque estava  fugido.  Dizem que são muitas pessoas  a procurar por ele  e que os valores em divida devem ultrapassar USD 1.500.000,00”

Uma outra testemunha que falou também  na condição de anonimato contou a nossa redação que entre os burlados do empresário  António Custódio Katchitava “Toddy” estão pessoas da embaixada/consulado/ generais/ modestos particulares residentes em Luanda/Benguela/Huambo/Lubango” e que o mesmo segundo circula em Guangzhou viu-se obrigado a tirar a filhas do território chinês com medo de eventuais retaliações.

Quem é na verdade António  Katchitava “Toddy”

António Custódio Katchitava “Toddy”, natural de Benguela, nasceu  aos 5 de Maio de 1981. A procura de melhores condições de vida, mudou-se para China onde de inicio segundo se diz era muito bem sucedido e que tinha muitos clientes.

“Toddy” era muito bem rotulado pelo numero de clientes influentes que tinha e pelo serviço que prestava. Os seus clientes transpiravam satisfação pelos seus serviços. Porém com “tanto dinheiro” que ganhava começou a perder-se com mulheres tendo chegado a ter cinco esposas, em tempos diferentes, dentre elas uma chinesa que lhe terá passado a perna, e fugido com dinheiro dos clientes.  Dai o surgimento da desgraça ou falência do  angolano António Katchitava “Toddy”, baseado em Guangzhou.

Falido que está, o mesmo, segundo se diz,  receia regressar a Angola visto que terá burlado um general das Forças Armadas Angolanas que investe no ramo hoteleiro. “Toddy” terá burlado ao general cerca de meio milhão de dólares sem no entanto ter cumprido com o contrato de prestação de serviços.