Luanda -  A EPAL – Empresa Pública de Àguas de Luanda, tem como responsabilidades primárias a captação, gestão e distribuição do liquido mais vital para os citadinos de Luanda, a água.

Breve historial da empresa

Foi criada em 1889 com a entrada em funcionamento do chamado Sistema 0 e ostentava a denominação de Companhia de Águas de Luanda­ CAL­ SARL.

Após a independência nacional, a empresa sofreria apartir de 1987 por várias mudanças, com o objectivo de reorganizar o sector da água. É assim que mais tarde ganhou a denominação de Empresa Provincial de Águas de Luanda, EPAL­UEE(Unidade Económica Estatal).

Apartir de 2001 e por via do Decreto n.o 72­A/01 a mesma seria extinta, sendo criada em seu lugar a Empresa Pública de Águas de Luanda, a EPAL­EP, com um Orçamento anual equivalente a USD 30.000.000. O referido decreto também dotou a empresa com reconhecimento legal, administrativa, autonomia financeira, patrimonial e de gestão.

Se em 1975, altura da Independência Nacional, a EPAL assegurava a distribuição deste líquido precioso à cerca de 75% dos Luandenses, hoje, mesmo apoiada de programas suplementares de emergência como é o caso do célebre “Àgua para todos”, calcula­se que, na capital Luanda, mesmo apesar da sua alta densidade populacional calculada em 6,3 milhões, apenas pouco menos de 37% recebem periódicamente este líquido precisoso por via convencional, ou seja, por via da canalização ( água captada apartir da fonte primária (os rios) tratada em Estações de Tratamento de Àgua(ETA) e distribuída através dos Centros de Distribuição (CD). Ao longo deste processo as águas são bombeadas ou pressionadas por bombas ou válvulas que aumentam a pressão e velocidade facilitando o acesso nas torneiras mesmo em zonas altas da cidade.

EPAL – Um Ântro de Incompetentes

Se fazermos fé aos dados da própria EPAL no seu site oficial na internet, chegaremos a conclusão, pasme ­se quem quiser, que a empresa nem sequer deveria existir, senão vejamos e leiamos: “ . . A EPAL­EP mantém relações contratuais com cerca de 85 mil clientes directos aos quais assegura o abastecimento domiciliário, assim como o fornecimento de água por fontanários nas zonas onde as dificuldades de extensão da rede domiciliar são deficientes”. Não acreditei no que estava lendo, pois sempre pensei que, á luz de tanto alarido das instituições do estado, principalmente do MINEA­ Ministério da Energia e Águas e da própria EPAL, a situação da distribuição de água á Luanda estivesse melhor. . . No universo de pouco mais de 85 mil clientes formais, número em si já muito duvidoso, adindo a este número os beneficiários via fontanários e os restantes “desgraçados” como eu, que vivemos das cisternas e tanques subterrâneos, suponhamos que sejamos no total exageradamente 300.000 clientes então o que é que justifica a existência da EPAL??? Ainda que fossemos apenas 500.000(meio milhão), quantos porcento isso representaria num universo de 7,3 milhões de citadinos? Cada um que tire suas ilações. Por conseguinte e verdade seja dita: “isso é alimentar e fomentar a incompetência, o clietilismo e o “cabritismo” e prova disso seguem alguns factos: Seja o seu PCA – Presidente do Conselho

de Administração o Sr. Lionídio G. Ferreira de Ceita primo da Primeira Dama da nação a Sra. Dona Ana Paula de Lemos dos Santos, com todo o respeito; seja ele consequentemente cunhado do Sr. Presidente da República; seja ele primo/irmão de Manuel Ceita, PCA da ENANA e de Camilo Ceita, PCA do INE­ Instituto Nacional de Estatística; seja ele sobrinho do Comandante Geral da Polícia Nacional Sr. Ambrósio de Lemos, é inadmissível a gestão desastrosa e incompetente do Sr. Ceita!

Para já, o camarada Ceita ascendeu ao cargo, segundo informações do seu círculo restrito, como resultado de uma campanha de descreditação e até mesmo de difamação, movida por ele próprio junto da Presidência da República contra o seu antigo patrão, o também Engenheiro António Fernandes Belsa da Costa,um quadro competente e isento de “vaidades” e excessos, como é o caso do Sr. Ceita. Uma vez alcançado seu objectivo de dirigir este importante organismo que tem nas suas mãos a pesada responsabilidade de gerir água para cerca de 7,3 milhões de pessoas, Ceita deu inicio a uma nova era na vida da instituição, começando por “mandar” para casa quadros e técnicos de competência e experiência incomuns mas comprovadas e reconhecidas. Suas principais “víctimas” foram entre outras Directores ou Gestores de Redes de Distribuição, destacando­se os Engenheiros Matadidi, Luvumbo Vita, quadros ligados ao seu antecessor assim como Fátima Martins, actualmente Secretária Geral no MINEA­ Ministério da Energia e Àguas, remetendo mesmo ao segundo plano sem qualquer “peso” na gestão da empresa Rui Tito que já foi Vice­Ministro da Energia e Àguas. Em troca da competência, eficiência e sustentabilidade, Ceita puxou para o seu círculo restrito pessoas como Artur Canito, que nada têm e nunca tiveram a ver com o peloiro que sob sua gestão.

Seu triste “consulado” destacou­se desde o início na criação de “antí­corpos” mediante dispedimentos arbitrários já atrás mencionados inspirados sobretudo no espírito de vingança contra elementos ligados ao seu antecessor, Belsa da Costa. Aumentos considerável de salários e beneses para os membros do seu Conselho de Administração, com destaque a viaturas de luxo para os mesmos, mesmo antes de terem apresentado qualquer resultado positivo ou inovações na captação, gestão e distribuíção de água, afinal objectivos primordiais da empresa. Valendo­se de suas ligações familiares á altas entidades da nação, já referenciadas, ignora até mesmo o próprio Ministro João Baptista Borges bem como os Secretários de Estado Ventura(Energia) e Luís Filipe da Silva(Àguas).

Está mais tempo no estrangeiro do que em Angola

Como que fugindo para ocultar sua incompetência na gestão das Àguas de Luanda, Ceita passa mais tempo no exterior do que em Angola. Desafio a ârea de Contabilidade da EPAL contradizer públicamente mediante apresentação do seu relatório de viagens de serviço e alegadas férias, através do seu porta­voz e ex­colega de Ceita na então Checoslováquia, Paciência, promotor de uma imagem falsa da EPAL numa emissora de Rádio de Luanda. Como se não bastasse os desmandos e abuso de poder, em suas frequentes deslocações ao estrangeiro, dá­se ao luxo de levar uma caravana de pessoal não ligado á actividade de que diz representar o país, destacando­se secretárias do seu gabinete. Muitas dessas deslocações nem sequer têm a autorização do titular do peloiro, ou seja do Ministro João Baptista Borges.