Luanda - Os deputados da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) questionaram o Presidente angolano sobre a existência de um estudo de viabilidade que justifique a entrada da estatal Sonangol no capital do ex-Banco Espírito Santo Angola (BESA).
Fonte: Lusa
A informação foi confirmada hoje à agência Lusa pelo líder do grupo parlamentar da UNITA, Raúl Danda, dando conta de que o pedido foi feito por carta endereçada, nos termos da Lei, ao Titular do Poder Executivo, José Eduardo dos Santos, a 12 de novembro.
Entre outras questões envolvendo o agora ex-BESA, que passou a Banco Económico SA e que integrou a petrolífera Sonangol como maior acionista (35%) em substituição do BES português - no âmbito de várias medidas para recapitalizar o banco -, o grupo parlamentar quer esclarecer como foi tomada essa decisão (desconhecem-se valores envolvidos), por se tratar de uma empresa pública.
Nomeadamente, aponta Raúl Danda, a existência de algum "estudo de viabilidade que sustentou a decisão de investimento no BESA/Banco Económico tomada pela concessionária nacional".
"Ainda não temos qualquer resposta, mas aguardamos que, em cumprimento do que está estabelecido na lei, o senhor Presidente responda. É direito do meu grupo parlamentar ser informado diretamente por ele e é obrigação legal informar. Aliás, é de todo o interesse que o faça, em nome da transparência", disse o deputado e dirigente da UNITA à Lusa.
