Luanda - "Diamantes de Sangue: tortura e corrupção em Angola", respeitado e aturado trabalho de pesquisa no interím e meandros do mundo dos diamantes “de sangue” em Angola, constitui “Crime capital” cometido pelo Activista e jornalista, meu compatriota Rafael Marques.

Fonte: Club-k.net

A obra, censurada e proibida á venda em Angola, foi lançado em 2011 na capital lusa, Lisboa e relata detalhadamente mais de 500 casos de tortura assim como mais de 100 casos de homicídios perpetrados em 18 meses nos municípios do Cuango e Xá­Muteba, lá nas Lundas.

Como que se estivessem a viver no ano de 1977, quando se deu o celebre “Fraccionismo” de Alves Bernardo Baptista (Nito Alves) & Co., seus algozes, quais generais perdidos no contexto e na época, tentando caducamente o impossível: “tapar o sol com a peneira”, na ansia de á todo custo, quebrantar e humilhar aquele, que já́ é um verdadeiro baluarte na defesa dos direitos humanos em Angola.

É preciso ter muita coragem, que generais abastardos e de craveira de Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” (Ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República); Carlos Alberto Hendrick Vaal da Silva (inspector­geral do Estado­Maior General das FAA), Armando da Cruz Neto ( ex­ Chefe do Estado Maior General das FAA e deputado); João Baptista de Matos (ex­ Chefe do EMG das FAA) assim como os conhecidos irmãos Faceira, se escondam agora por detrás de advogados e representantes “legais” para não dar a cara. Se sois, na verdade generais e tendes provas e factos que condizem aos relatos concisos e precisos levantados e apresentados por Rafael Marques, tragam­as e justiça seja feita!

Se antes era as Nações Unidas, hoje é a própria Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, uma organização onde a própria República de Angola faz parte activa, quem o confirma: “Angola ocupa a 124.a posição, entre 180 países, na classificação mundial da liberdade de imprensa relativa a 2014”. E nesse conjunto de violações e atrocidades, os crimes, execuções e violações constantes da obra de pesquisa e investigação aturadas deste prestigiado filho de Angola, jogaram papel importante na conclusão a que chegou a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, daí a fúria dos generais, outrora poderosos e influentes, hoje não passam mesmo do titulo que ostentam e para quebrar a nostalgia e monotonia, tentam entreter e distrair um Povo que hoje, de tanto sofrer, amadureceu e despertou para sempre.

Rafael Marques, estamos juntos e a Victoria da Justiça, Paz e Democracia é irreversível!