Lisboa - A mulher portuguesa assassinada em Luanda foi sequestrada por quatro homens que queriam extorquir dinheiro à empresa onde ela trabalhava como directora financeira, mas Rita Cristina Fernandes resistiu. Um amigo seu, com quem trabalhava, confessou estar envolvido no crime, revela o Jornal de Notícias.

Fonte: Lusa

Rita Cristina Fernandes, de 37 anos, foi assassinada por um colega da multinacional de prospeção petrolífera onde trabalhava, em Luanda. As autoridades angolanas detiveram esse amigo e um outro homem suspeitos do homicídio, mas há pelo menos mais duas pessoas envolvidas, de nacionalidade angolana.

A mulher foi raptada na quinta-feira da semana passada, para ser forçada a transferir dinheiro das contas da empresa para a qual trabalhava como directora financeira.

Rita foi levada para o escritório de um dos suspeitos, localizado em Maianga, Luanda, onde foi espancada e asfixiada até à morte. A Polícia angolana investiga o homicídio da portuguesa que emigrou há cerca de seis anos.

Os homens detidos esta terça-feira encontram-se em prisão preventiva e os restantes foram identificados mas em fuga. Um dos detidos acabou por confessar o crime e admitir que o rapto era para extorquir dinheiro à empresa.

A morte ocorreu na sexta-feira passada e o corpo foi encontrado no porta-bagagens do carro da vítima, junto à praia, numa zona de roulotes de comida. Rita estava de pés e mãos atadas.